Oba! E lá vamos nós com um novo texto poético - e reflexivo - da aluna Danielle, da turma de Contábeis. Adorável...
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Quando os passarinhos não mais cantarem
Quando não existir mais água para matar a sua sede
Quando a sombra da árvore não existir mais
Quando o protetor solar não proteger a sua pele
Quando os tubarões forem extintos, porque a população matou todos para comer as barbatanas
Quando a maré alta entrar na sua casa para fazer visitas constantes e inesperadas
Quando o relógio jogar contra você e contabilizar o seu tempo de vida
Quando a praia virar um imenso lixão
Quando os remédios não surtirem mais efeito
Quando não existirem mais flores na primavera
Aliás, quando não existirem mais estações,
Veremos os tornados dançarem entre as cidades
Veremos milhões de pessoas sendo ceifadas por mais pandemias
Veremos o desespero no rosto das nossas crianças sem entender o que está acontecendo
Veremos a fome, a morte, a guerra, as supremacias fajutas com os seus reis na barriga
Porque o que era para terem feito, não fizeram.
A população também terá sua parcela de culpa:
Pelo consumo desenfreado
Pelo lixo não reciclado, jogado no lugar errado
Por não valorizar a natureza, os animais, a vida em si.
Enfim...
Cuide do que te mantém vivo
Ainda deve dar tempo...
Torcemos!
(Danielle Souza dos Santos, turma de Ciências Contábeis)