IMPORTANTE

Não serão publicados posts e/ou comentários que incitem formas de discriminação ou de violência. Além disso, os textos assinados são de exclusiva responsabilidade do seu autor, não refletindo, necessariamente, a opinião dos demais alunos e da professora. Por essa razão, nenhum texto poderá ser assinado por meio de pseudônimo.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Férias "sustentáveis"

        Provavelmente, novos posts só deverão estrear por aqui em fevereiro de 2013, no reinício das aulas da Unisanta. 
       Mas vocês, nossos leitores, fiquem à vontade para ler, reler, reler "de novo" e deixarem seus comentários... Sua participação enriquece nossas ideias e ideais !

      Aproveito para agradecer por sua companhia neste ano e para agradecer aos meus alunos, sem os quais este blog não faria o menor sentido!
      Desejo-lhes um ano de 2013 cheio de fartura, sabedoria, serenidade, saúde, sustentabilidade e, claaaro, muito AMOR ! 


‎"Somos todos pedras preciosas.
E se a vida nos lapida, a outra parte
cabe a nós de arredondar, 
colocar formas, dar brilho 
e fazer a diferença no mundo."
(Leticia Thompson)

domingo, 2 de dezembro de 2012

Mais no cinema - filmes sobre Sustentabilidade e Arte

Para otimizar a visualização do nosso blog, a seção Mais no cinema vai se transformar num post, neste post! Assim, quando você quiser dicas de filmes que discutam a temática da sustentabilidade e/ou da arte é só pesquisar no blog, que esse post vai aparecer...

A vida dos outros
A última hora
Avatar
Comprar, jogar fora, comprar: a história da obsolescência planejada (2011)
Erin Brockovich - Uma mulher de talento
Lixo extraordinário
O leitor
Siryana – a indústria do petróleo
Wall-E

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Ser sustentável devia ser proibido...

Este post está simplesmente bárbaro!... Inspirada pelo vídeo a que assistimos em aula - "Ler devia ser proibido", dos alunos da UNIFACS/Salvador, a aluna Nayene criou um vídeo, ironizando a ideia de que "ser sustentável devia ser proibido"...
Genial ! Assistam e comentem ! Vale MUITO a pena!
#orgulhosa#
(Nayene Constantino Chaptiski , ADM, noturno)

domingo, 25 de novembro de 2012

Um mundo sustentável

Neste post, o aluno Diego, de ADM, discute alguns pontos interessantes sobre o possível "desperdício" que se tem com o material escolar... Vamos conhecer as ideias dele ? Leia e deixe seu comentário.
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         O que seria um mundo sustentável? Seria a prática de reutilizar, reciclar e economizar? Vamos imaginar o quanto de embalagens e produtos todos consumimos em um dia, um mês e um ano. Realmente é incontável o número de embalagens, papéis, plásticos entre outros, que podemos consumir em um dia.

           Aprofundando-nos na sustentabilidade no ensino de nosso país, vemos que todo o ano tem a volta às aulas e um grande fluxo de alunos entrando e saindo dos ensinos fundamental e médio... Imaginemos quantos quilos de cadernos, folha de fichários, papel sulfite, entre outros, são comprados para utilização no decorrer do ano letivo. Ao final do ano, quantas pessoas arquivam em suas casas tudo que usaram no ano para poder fazer consultas, ou mesmo lembrarem-se de tudo que aprendeu? Menos de 15% da população de estudantes fazem isto, quando acaba o ano, acredito que a primeira coisa de que se livram é dos cadernos, apostilas, fichários, enfim, quando quilos de papel são jogados fora de maneiras inadequadas para o meio ambiente?
          Grandes instituições de ensino como universidades, faculdades e algumas instituições públicas adotam o sistema de “Portal do Aluno” em que os estudantes que possuem computador em suas casas podem ter a matéria dada no dia, ou da próxima aula, sem ter que imprimir. 
       Este método de ensino passa a ser ecologicamente sustentável por descartar a opção de utilizar o papel. Mas e para os alunos que não possuem computador em suas casas? Como teriam ao acesso a informações de suas matérias? 
         Hoje, quantos tipos variados de tecnologias possuímos ao nosso redor? Caso as instituições de ensino e o governo disponibilizassem equipamentos eletrônicos em sala de aulas como ipads, notebooks, computadores em cada sala de aula, para cada aluno, haveria uma grande redução de lixo a cada ano, fora que grande parte da população que não tem condições financeiras para adquirir equipamentos eletrônicos, obteria o conhecimento de como manipulá-los, servindo também para seu currículo ao procurar empregos. 
          É importante dizer que, com um manuseio adequado de cada indivíduo na utilização do equipamento eletrônico, o equipamento poderá ter uma vida útil de mais de 5 anos, não gerando um grande lixo eletrônico, o que poderia também causar males ao meio ambiente. 
           Caso este sistema seja implementado por todas as instituições de ensino público e privado, teríamos grandes benefícios para a sociedade como investimento pessoal e profissional, alto nível de redução de lixos e desmatamento das florestas, preservando o meio ambiente, e ainda poderia diminuir a porcentagem de pessoas sem estudo. 

( Diego Loscheck, ADM )

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O que será de nós?...

Que delícia ler este post da aluna Camila, da turma de Contábeis... Quantas doces lembranças, quantas importantes reflexões... Você também vai adorar! 
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            Ainda nessa semana, estava eu discutindo com um amigo que mora em São Paulo, sobre qual seria o melhor lugar para se viver. Eu o atacava através do trânsito caótico, do barulho interminável, das pessoas frias, da distância de tudo que havia em nossa capital. Ele, por outro lado, criticava a vida “calma” que nós, caiçaras, tínhamos, e a falta de opções de lazer. A discussão seguia e, então, recebi um golpe inesperado: “Nós temos o Pacaembu e, em breve, teremos o Fielzão! E, então, o que me diz?” Aquilo, sim, era de acabar com qualquer corinthiana roxa como eu, que nunca tivera a oportunidade de ver seu time em campo e gritar gol ali, ao vivo e em cores. Restou-me apenas um último argumento: “Eu tenho o mar.”
            Depois de alguns minutos, surgiu em minha tela a seguinte resposta: “Sorte a sua, tudo o que eu vejo é a sujeira do Rio Tietê”. Sim, a batalha estava ganha. Depois de ostentar meu sorriso por alguns segundos, eu percebi o quão ruim aquilo realmente era. Como seria a minha vida se eu não pudesse ver o mar? Aquele mar onde, por tantas vezes, me perdi em pensamentos, nos momentos de raiva, de angústia, ou na dúvida diante de uma decisão difícil a ser tomada... Aquele mar em que eu aprendi a nadar, onde ficaram tantas gargalhadas de encontros com os amigos, tantos beijos com gosto de sal. E, então, uma ideia me amedrontou: e se o meu mar se tornasse um Tietê? E, para minha tristeza, aquela era uma ideia não tão impossível  quanto eu gostaria que fosse.
            E, então, os pensamentos foram além. Pensei em como me fazia bem ver a lua, e suas “filhinhas”, as estrelas, como eu as costumava chamar quando era criança. Olhar para o céu era quase que uma terapia para os problemas do dia a dia, ver o sol nascendo em variações de amarelo, laranja e rosa, e depois a noite chegar, com o seu azul degradê. 
            Lembrei-me do cajueiro no quintal da casa de vovó, e como eu me sentia grande quando escalava seu tronco, até me sentar no galho mais alto. Lembrei-me do Rio São Francisco, claro e brilhante, que eu fazia questão de visitar todas as vezes que ia à Sergipe, mais precisamente em Canindé do São Francisco, e que, a meu ver, poderia ser a perfeita materialização do conceito de paz.
            Como teria sido a minha vida sem mar, sem lua, sem estrelas, sem sol, sem cajueiro da vovó e sem Rio São Francisco? Acredito que menos feliz do que, de fato, foi.
            E se o rio secar, se o mar se tornar um depósito de lixo? E se um dia, por algum motivo, já não possamos mais observar o esplendor do céu? O que será do pai que ensina o filho a pescar? O que será da alegria das crianças brincando na praia nas manhãs ensolaradas de domingo? Do sabor da fruta fresca tirada do pé? O que servirá de inspiração para os poetas apaixonados quando não houver mais o brilho da lua?
            Não sei ao certo, mas a única coisa que posso afirmar é: a vida perderá a graça.

Rio São Francisco, Sergipe, 2010.

Morro do Voturuá ( ou da Asa delta ), São Vicente, 2010
                                                                  
                      ( Fotos e texto de Camila Meneses, Ciências Contábeis ) 

sábado, 3 de novembro de 2012

Língua Portuguesa X força de vontade


A aluna Barbara Carolina nos convida a refletir sobre os desafios pelos quais passamos na vida e como os enfrentamos... Como ela mesmo diz: o que fará a diferença será a nossa  força de vontade! Ela ainda ressalta o valor de querer sempre aprender... 
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         Como todos nós sabemos, a língua portuguesa não é nada fácil, já ouvi falar inclusive que é uma das línguas mais difíceis para aprender. É muito rica de detalhes, regras, e isso às vezes dificulta muito. Mas a minha ideia de escrever esse texto é porque estamos estudando uma matéria muito interessante esse semestre que fala sobre a leitura, como fazer uma boa leitura, organização textual, com o uso dos sinais de pontuação (pontos, vírgulas, reticências, ponto de interrogação e exclamação, dois pontos, etc) e temos uma colega de classe que é surda e é um exemplo de superação. Ela se sai muito bem nas aulas e escreve como se ouvisse todas as dicas e explicações dadas pela professora.
           Com o passar dos anos algumas coisas mudam e as regras não são mais as mesmas, e temos que aprender a nos adaptar com as novidades. Agora pense se o novo acordo ortográfico foi difícil para você se adaptar, imagina para uma pessoa que é surda. Mas a força de vontade é individual e é algo que não podemos jamais deixar de lado, pois quando você pensa que tudo está para acabar, dar errado, é da sua força de vontade que vem o sucesso.
            O pouco que sei da Libras (comunicação usada pelos deficiente auditivos e surdos), é bem diferente do nosso dia a dia falando português e escrevendo, o grau de dificuldade para que eles aprendam do nosso jeito é muito maior do que para nós, por exemplo, aprender a Libras.
           As pessoas que pensam que só porque falam Português já sabem tudo e não é preciso ter aula de português estão totalmente erradas, pois isso faz uma grande diferença no momento de elaborar um texto e até mesmo se expressar de uma boa maneira em uma entrevista de emprego. E muitas vezes uma pessoa que é deficiente está muito à frente daqueles que têm todos os sentidos. Aprender as regras de pontuação, ler bons livros estimulam o crescimento pessoal e profissional.
            O querer saber, querer aprender, querer ler e procurar sempre se atualizar vem apenas de você e como mostrei nesse texto não são as dificuldades que impossibilitam as pessoas, o que as deixam impossibilitadas é sua própria mente, seus pensamentos. O sucesso e a felicidade são uma busca constante, e pessoas assim, que têm algum tipo de deficiência, mas não perdem a coragem de viver, de crescer, são um exemplo a ser seguido, pois mostram que as dificuldades não significam o fim da vida, e sim uma inspiração para que você os ultrapasse e siga crescendo cada vez mais.
                                                       (Barbara Carolina da Silva, ADM, noturno)

Aproveitem para ler também o outro post da aluna Barbara , acessando: http://www.textosunisanta.blogspot.com.br/2012/09/a-arte-de-viver-no-seculo-xxi.html

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A Língua Portuguesa em minha vida

Vale muito a pena ler este lindo depoimento e suas indispensáveis reflexões... Quando se pensa numa sociedade "sustentável", temos que ter em mente que essa deve ser uma sociedade DE TODOS e PARA TODOS. É sobre isso que a aluna Lílian Fernandes nos leva a refletir...
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        Poderíamos nascer sabendo!
      Quanto trabalho e esforço seriam poupados se no ventre materno fosse disponibilizada a língua portuguesa. Em meio ao líquido amniótico, as letras inundariam nossos pequeninos corpos com signos, significantes e significados. No ventre materno não é preciso ouvir, até porque o melhor é sentir. Sentir os batimentos cardíacos tanto nossos quanto de nossas mães. Que melodia harmoniosa!
         Mas o que dizer ao nascer?! Deveríamos ouvir os sons dos pássaros, o folhear das árvores, a voz acalentadora de nossos pais, mas e aqueles que não tiverem esta oportunidade?!
         Este é o meu caso, até ouvia ao nascer, mas, por causa da meningite contraída aos três anos de idade e febre altíssima, fui privada do mundo do som. E agora? O que fazer?  
       Com muito amor de mãe, nele incluídos oito anos de fonoaudióloga, dos 4 aos 12 anos, tornei-me oralizada, mas continuo surda.
         Agora vem o Português em minha vida. 
         A alfabetização não foi fácil para mim, afinal alfabetizar inclui o sinal sonoro para os signos linguísticos e, neste ponto, é que a falha aconteceu. Hoje digo que sou letrada e não alfabetizada, pois reconheço os signos, significantes e significados, além de aprender a construção de sentidos de mundo, o sentido pragmático da língua portuguesa.  
        Considero-me “mosca branca”, pois há muitos surdos que estão defasados na aprendizagem da modalidade escrita do Português.
       Dizer que sou letrada em português não transforma esta língua em minha primeira opção para manifestar meus conhecimentos. Eu me comunico com o mundo muito melhor na minha primeira língua, aprendida naturalmente pela modalidade visual-gestual-quirêmica que é a Libras – Língua Brasileira de Sinais. É através dela que me expresso melhor e compreendo o mundo.
      Quero deixar bem claro que a Libras, no meu caso, não deve ser uma escada para se encaixar em uma sociedade de ouvintes, mas desejo de coração que o Brasil realmente considere a Libras como uma língua instituída pela Lei 10.436/02 e regulamentada pelo decreto 5.626/05.
                                                      ( Lilian Fernandes dos Santos Silva, ADM )

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Para saber mais sobre a LIBRAS e as leis mencionadas, acessem:
http://www.libras.com.br/
Dicionário da Língua Brasileira de Sinais 
No YouTube, assistam: http://www.youtube.com/watch?v=4BZQhWGkvNQ
http://www.youtube.com/watch?v=UXId-hyRrzM

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Um ícone para o nosso blog

Você curte desenhar ? Tem boas ideias com a linguagem não verbal ? Então, ajude-nos a criar uma imagem que simbolize nosso blog, um ícone dele. Temos que pensar em algo que faça referência ao nome do blog (ou sua essência) e também à nossa Universidade. 
Vamos lá!... Todo mundo pensando, ousando, criando... é outra maneira de demonstrarmos nossas "ideias e ideais"... 


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Marina Silva "curtiu" nossas ideias e ideais...

Em nossas últimas aulas, conversamos a respeito da análise do sociólogo Bauman sobre a sociedade contemporânea e os conceitos de vida e sociedade líquida. Para quem quiser mais informações, retomo aqui um post antigo com 2 entrevistas com o estudioso, que valem muito a leitura. http://textosunisanta.blogspot.com.br/2012/03/sustentabilidade-numa-sociedade-liquida.html

Recomendo ainda a videoconferência da ambientalista e educadora Marina Silva, que está disponível no Espaço de Práticas de Sustentabilidade do Santander, em http://v3.webcasters.com.br/visualizador.aspx?. Depois de ouvi-la e de ser cumprimentada por ela, tive ainda mais certeza de que estamos no caminho certo, meus queridos alunos! Nossas Ideias e ideais estão indo cada vez mais longe, provocando as mudanças que queremos SER e VER no mundo!
Na continuidade do vídeo, há a minha apresentação, contando do nosso projeto. 

Parabéns e obrigada a todos vocês!


Sustentabilidade ambiental?


Como bem disse ontem a ambientalista e educadora Marina Silva, em sua conferência na cerimônia de premiação do Concurso Santander de Práticas de Educação para a Sustentabilidade, a consciência sustentável estende-se à esfera ética e política. Assim, neste post, o aluno Marcones, da turma de Administração, discute estes aspectos, que são de extrema relevância no que diz respeito à preocupação socioambiental. Vale muito a pena ler! 
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            A sustentabilidade já é, há alguns anos, um assunto em pauta em todas as redes de comunicação em todo o mundo, porém, falam muito e fazem pouco. É verdadeiramente uma batalha desleal quando confrontamos essa questão ambiental com interesses políticos e econômicos das grandes nações que regem esse mundo, que somente “pensam” em sustentabilidade, mas querem mesmo é o poder  e causar guerras e sustentá-las... Aí sim!, o verbo sustentar faz sentido. Todos nós sabemos o quanto é lucrativo sustentar uma guerra, em que famílias inteiras são dizimadas, e por trás de tudo isso, existe uma indústria bélica que enriquece e sustenta a economia de um país.
            É, caro amigo, embora a vida no planeta esteja em xeque, não nos assusta mais, temos a certeza do fato. Mas, como é um processo gradativo, somos egoístas a ponto de não pensarmos em nossas gerações futuras. O pior de tudo é que não se trata de probabilidades, e sim de uma triste realidade. Mas, mesmo assim, continuamos rindo. Rindo de tudo e com tudo, principalmente nós, brasileiros, que somos apaixonados por futebol, novelas, praia, cervejas e tantas outras coisas que nos atraem facilmente.
            Ah! Estava-me esquecendo! Fingimos que gostamos e entendemos de política, e que não apoiamos a corrupção, mas eu acho que apoiamos. Sabe por quê?  Porque somos induzidos a esquecer... sabe aonde quero chegar? A 2014, fevereiro! Carnaval, muita festa, o país ainda de ressaca, o que vem? A copa! Imagina se o Brasil ganha! E depois? Eleições presidenciais! Depois? Propaganda na tv, e algum idiota titulado e cheio de autoridade fala “Boa noite, caro eleitor, peço licença para entrar em seu lar para lhe pedir um favor. Amanhã, nosso país traçará um novo  rumo, um novo horizonte, vote consciente”. Falou bonito, não foi? O problema é votar consciente depois de tanta farra... Acho que respondi por que esquecemos a corrupção e em quem votamos, depois falam que isso não é manipulação, daí vem sua pergunta: mas, o assunto não é sustentabilidade ambiental? Sim. É, me empolguei! Só queria falar um pouco da política “sustentável”...será que existe? Acho impossível.
           Voltando à sustentabilidade ambiental diante de tantos pontos críticos entre eles, a falta d’água no planeta, em poucos anos começaremos a racionalizá-la. Esteja preparado pra isso: aquecimento global, o degelo da calota polar em ritmo acelerado que tem hoje a sua menor extensão desde os últimos 33 anos, desmatamento, enfim, é realmente preocupante nosso futuro e daqueles que estão por vir.
            Investir em algo sustentável seria de vital importância, principalmente no momento crítico que vivemos , quando falo em investimento , falo de algo grande! De valores significativos e da proporção de sua importância. Por exemplo, eu particularmente não entendo que a NASA, agência espacial americana, receba mais de 1 bilhão de dólares em investimento para explorar o espaço em buscas de respostas, sem ao menos se perguntarem o porquê de tanta fome , miséria e desigualdade sem precedentes.
            Definitivamente, a sustentabilidade é importante, devemos fazer a nossa parte para deixar para aqueles que amamos um mundo melhor para se viver. Mas será que devemos nos preocupar só com as questões ambientais propriamente ditas ? Vamos imaginar grandes mudanças: diminuição do efeito estufa, baixa do aquecimento global, consequentemente  o não degelo das calotas polares, mas sem nos esquecermos das pessoas, esquecermos de nós mesmos , que cada dia mais somos menos humanos no trânsito, passamos mais tempo fora de casa e quando chegamos nem oferecemos carinho nem recebemos, porque estamos preocupados com o dia seguinte. Às vezes, não pensamos nem ao menos em nós, imagina em um planeta sustentável. É impossível querer um mundo melhor se não mudarmos antes de tudo. Caso isso não aconteça, até poderemos ter um planeta melhor, mas corremos o risco de não ter ninguém para habitá-lo.

                                                              ( Marcones Bezerra, ADM, noturno )    

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A Tecnologia e o Futuro

Mais uma vez, a aluna Monique de Lima nos traz um texto com boas reflexões... Dessa vez, ela levanta questões sobre o futuro e a tecnologia. Que avanços teremos? Serão avanços? Leia o post dela e tire suas próprias conclusões. Deixe seu comentário também.
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            Após uma aula de português em que a professora leu o texto A chave do trânsito”, do autor Matthew Shirts, que fala sobre carros inteligentes, fiquei a pensar sobre como seria a tecnologia no futuro. Nos dias de hoje, para nós, ela já é avançada, com telefone que tira e manda foto em tempo real, troca de mensagens com pessoas a quilômetros de distância, poder falar e ver uma pessoa que está do outro lado do planeta... Só de pensar que há algum tempo não existiam nem telefone, nem fotografia e muito menos computador, podemos então imaginar como seria o futuro.
            Quem nunca se imaginou no futuro? Como vemos em filmes, robôs com gigantes, naves espaciais, monstros tecnológicos. Será que no futuro isso realmente poderá acontecer?
            Logo me veio uma ideia meio maluca... Imagine como seria se uma pessoa programasse seu carro para ir de uma cidade para outra, e, se por ventura, essa pessoa adormecesse o carro se dirigiria sozinho até o destino indicado, evitando assim tantos acidentes com pessoas que adormecem ao volante. Como seria bárbaro dormir em um lugar e acordar em outro e o melhor sem fazer esforço, afinal o carro já estaria programado. Já pensou? Carros que viram robôs, que possam ser dobrados para serem guardados, evitariam trânsito, roubos e furtos.
            E uma bicicleta voadora, seria sensacional, precisaria apenas de umas boas pedaladas e a bicicleta levantaria voo, como no filme ET, seria perfeito, não poluiria o meio ambiente, chegaria mais rápido, e fugiria do trânsito louco das grandes metrópoles.
            Como seria maravilhoso se, além de carros e bicicletas, os eletrodomésticos também fossem mais eficientes, modernos e inteligentes, como se agissem por vontade própria como se tivesse vida, como os da família Jetson do desenho animado.
            Já pensou deixar alguma coisa cair no chão, logo vêm o rodo e o pano de chão para limpar toda a sujeira.
            Quanta tecnologia, carros e bicicletas voadores, eletrodomésticos e robôs pra realizar qualquer tipo de tarefa.
            Imagine só como seria o máximo, acordar programar todos seus eletrodomésticos e o seu robô secretária do lar, e ir trabalhar com seu carro voador, dobrável, fácil de guardar, nem precisaria estacionar, fazer baliza, aquela coisa toda.
            E ao voltar pra casa? Roupa lavada, comida pronta, casa limpa e arrumada, crianças de banho tomado e lição para casa terminada, nossa que sonho de consumo.
            Quantos de nós já não imaginamos isso? Esse futuro pode estar longe, mas não é impossível.
            Quantos medicamentos e tratamentos já foram e podem ser descobertos? Quantas vidas já foram salvas por mecanismos tecnológicos que substituem órgãos por certo tempo,e, quem sabe, esses órgãos possam se tornar permanentes salvando muito mais vidas.
             E a educação chegando cada vez mais longe, atingindo lugares que antes não seria possível, graças à educação a distancia e à inclusão digital.
            E o futuro como será? Com a tecnologia se renovando a cada milésimo de segundo, quantas descobertas ainda serão feitas? Como isso poderá ajudar a humanidade?
            Eu torço e acredito para que tudo dê certo nesse maravilhoso futuro, desejo que realmente seja melhor que hoje. Que a humanidade pare, pense e reflita e que tome como ponto de partida tudo que possa realmente melhorar e ajudar o ser humano, com paz no trânsito, sem tanta fome e pobreza, tanta violência, todos podendo trabalhar e estudar para garantir o pão de cada dia.

“Se o futuro a Deus pertence, com uma ajudinha da tecnologia e do homem, que possa ser bem melhor.”
                                                                           ( Monique de Lima Costa, ADM )

Acesse e leia o texto que Monique menciona: "A chave do trânsito

sábado, 6 de outubro de 2012

A Terra da Eterna Juventude

Este post é do aluno Heliakon, que inaugura a participação da turma de Ciências Contábeis no nosso blog! O futuro contador nos apresenta reflexões sobre sua cidade natal, Peruíbe.  
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O texto publicado neste blog faz referência a um poema que escrevi no ano de 2010, no aniversário de 51 anos de minha cidade, Peruíbe, que, pra quem não conhece, se localiza no litoral sul do Estado de São Paulo e é o último município da Baixada Santista, se situando entre Itanhaém e Itariri. Fiz o possível para retratar bem as maravilhas e belezas presentes em nossos mais encantadores bairros e pontos turísticos e, ao mesmo tempo, relatar aos leitores o quão bom é este lugar, apesar de qualquer falha perante as estruturas sociais ou tecnológicas.

Questionando alguns amigos, vejo que os próprios habitantes possuem uma visão distorcida de minha cidade, Peruíbe, já que consideram este pequeno lugar, distante das grandes conquistas tecnológicas de nossa nação, enfatizando a necessidade de partir daqui em busca de melhores oportunidades na vida. Pois bem, Peruíbe realmente ainda está em evolução, contudo sua natureza, sua paisagem, seus encantos atraem jovens e aposentados que prezam a tranquilidade e qualidade de vida, coisas que aqui não faltam.
Juntando todas as informações e perambulando por ruas e pontos históricos deste lugar, avistei belas imagens, como o morro do Guaraú, local muito visitado, onde fica a chamada “morada do gigante”, uma gigantesca pedra que deu origem às mais vastas lendas, desde extraterrestres até mesmo espíritos que vagam pelas matas da Juréia. Lembrei-me, portanto que Peruíbe contém um caminho direto para uma maravilhosa cachoeira, que não muito por acaso se chama “Paraíso”, curiosamente pertencente ao município de Iguape, o qual, porém, não possui uma passagem direta para este encanto natural.
Pois bem, caminhando em direção ao outro extremo da cidade, encontramos a lenda do Padre Voador, o Abarebebê em língua indígena, que durante anos catequizou e defendeu os povos nativos da região. Somando todos os recursos concedidos a mim por este lugar, desenvolvi, retirando cada palavra do fundo do meu coração, o poema abaixo:

Um lugar chamado Peruíbe

Peruíbe é uma cidade litorânea
Seus segredos vão além do céu e do mar
Seus desejos se espelham em montanhas
Onde vemos o pôr-do-sol se realizar

Um sonho em imagens vivas
Com mistérios em cada olhar
Do Abarebebê, às Ruínas
Onde vimos um Padre a voar

No morro, o caminho para o Guaraú
A única passagem para o Paraíso
Uma trilha e a imagem do céu azul
O brilho que nos traz o sorriso

Os segredos de um gigante e seu esplendor
Os mistérios únicos desta cidade
Uma vida que é vivida com amor
Um lugar onde se vive com prosperidade

A Juréia e sua natureza pura
Uma terra de encantos mil
Uma pequena cidade que urra
A alegria de viver no melhor lugar do Brasil!

 Cachoeira do Paraíso

 Guaraú

Praia do Costão
Fonte das fotos: www.peruibe.sp.gov.br, em TURISMO.

P.S.: Seria interessante destacar que o título escolhido para fazer referência à Peruíbe nada mais é que o slogan da minha cidade, que tem orgulho de manter a fama de conservar sua melhor idade na eterna alegria de viver bem, com qualidade de vida e feliz! Por isso, é a "terra da eterna juventude".

                                               ( Heliakon Zanelatto, Ciências Contábeis )

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Queridos alunos e leitores,

Que alegria imensa e quanto orgulho em ver até onde nossas "Ideias e ideais" chegaram... 
projeto finalista no concurso Santander Práticas de educação-para-sustentabilidade/
Sempre acreditei que vocês tinham e têm muito a dizer e, assim, contribuir para a formação de uma sociedade mais justa, cidadã, responsável e solidária! 
Parabéns, meus queridos! Sigamos compartilhando nossas ideias, palavras, planos, atitudes e ideais! 


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A arte de viver no século XXI

Este é um texto "fresquinho" e há outros, prontos para "sair do forno"... Neste post, a aluna Barbara pondera sobre o fato de que, hoje em dia, é uma verdadeira arte saber viver... Vamos conhecer suas ideias ?
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É uma arte viver no século XXI, com tantas novidades, inovações, mudança de costumes, atitudes, etc. Temos que aprender todo dia um pouco mais, gostar de coisas que não imaginávamos que iríamos gostar e/ou aprender, cada dia procurar saber um pouco mais para que não fiquemos “para trás”.
                A partir do nascimento de um ser humano, inicia-se uma arte, a arte de viver, de começar a SABER viver. Estamos em um século, a tal geração “Y” em que é essencial saber viver e ter uma cultura diversificada. Por isso, aquele que tem o autocontrole emocional, físico, mental, ou seja, que sabe se controlar de várias formas já é um artista,pois não é fácil nos dias de hoje,com tanta tecnologia e cada vez menos privacidade um ser humano saber se autocontrolar, principalmente emocionalmente.
A única privacidade que temos, talvez, seja com nossos pensamentos. Nem mesmo a natureza, os animais têm “privacidade”, tranquilidade em seu habitat, em meio a tanto desmatamento, e animais que são sacrificados. Talvez o problema não seja com o passar dos anos ou a tecnologia. O problema pode estar com o próprio ser humano, que tem sido cada vez mais uma “metamorfose ambulante”, como diz a música. Porém, não é uma mudança para melhor, como já mencionado. Os costumes e até mesmo a educação de hoje não são mais os mesmos. Não há uma educação como a do tempo dos nossos avós, bisavós, que pode não parecer, mas é uma das melhores educações, com respeito e seriedade.
Quando você para e conversa com seus avós, a história de vida deles é sempre muito diferente das nossas e, se comparamos, por exemplo, a do seus avós com a história dos meus avós, são bem parecidas, pois eles tinham uma vida sacrificada, muitas vezes com mais de 4, 5 filhos para criar, mas o trabalho era diário e não existia a preguiça como hoje em dia. Sem contar os estudos que não tinha o mínimo apoio e, hoje em dia, temos vários meios para estudar, alcançar nossos objetivos e não ficar parado, esperando o tempo passar.
Nós sempre reclamamos muito da vida, do tempo, do trabalho, dos estudos, mas muitas vezes não paramos pra pensar: “e se não tivesse nada disso em nossas vidas, como seria?! Como viveríamos?!” Pois é, nem eu sei!
Se cada um fizesse sua parte na educação, compreendesse melhor as opiniões do próximo e parasse de reclamar da vida e agir mais, com certeza teríamos um mundo mais educado, muito mais culto, com menos violência, e um século visto de uma maneira muito melhor, não precisaríamos de tanta arte para saber viver hoje em dia. Se comparado com século XVIII / XIX, muitos aspectos mudaram para melhor sim, mas uma porcentagem muito grande mudou para pior, e acontece porque nós não sabemos fazer a diferença. Já diz a música de Raul Seixas: 
“Se você correu, correu, correu tanto
E não chegou a lugar nenhum
Baby, oh, baby, bem-vinda ao século XXI [...]”
           Nós, jovens, que estamos começando agora, não podemos perder tempo, os dias estão mais curtos, as horas já não passam mais, elas ”voam”. E sim!, somos nós quem podemos fazer a diferença no mundo, vamos pensar nisso!

(Barbara Carolina da Silva, ADM, noturno)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Arte em lata

O aluno Guilherme, da turma de ADM, escreveu um texto esclarecedor sobre a arte em lata, como ele nomeia o grafite, numa alusão à lata de spray usada para grafitar os muros. Ele estabeleceu uma rica relação com o que conversamos em classe sobre as formas de comunicação e a arte, em especial o grafite. Vale muito a pena ler o post dele...
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                O homem sempre sentiu necessidade de se comunicar com o outro, com o objetivo de contar algo ou até expressar seus sentimentos e façanhas. Tamanha precisão “obrigou-o” a desenvolver métodos que avançaram desde os mais primitivos (pinturas, gestos) até os mais complexos (fala e escrita).
                O maior e mais “vivo” exemplo dessa necessidade de comunicação são as pinturas da caverna de Lascaux – França, descobertas em pleno começo da Segunda Guerra Mundial (12 de setembro de 1940), como o registro de pintura rupestre mais antigo e conservado de toda a história da civilização, com desenhos de animais avistados pelos homens da época. A partir de então, várias outras técnicas vêm sendo aperfeiçoadas para que a civilização continue conseguindo comunicar-se.
        Hoje, em pleno século XXI, é possível dizer que surgiu uma nova forma de pintura rupestre, denominada grafite. Originária das periferias de New York, EUA, no fim dos anos 70, essa técnica de expressão, com fortes ligações com o rap, tinha como principal objetivo expressar o sentimento dos artistas com relação ao racismo ou a acontecimentos ocorridos com eles ou na sociedade. Entretanto, logo ganhou força e adeptos, expandindo para o resto do mundo, aterrizando inclusive no Brasil.
            Chegando a São Paulo, a capital cultural do país, logo ganhou força e novos artistas, que criavam suas obras com os mesmos objetivos dos norte-americanos, mas também para homenagear alguém de quem gostassem ou lembrar alguma situação vivida e marcante em suas vidas.
              Mas a evolução e aceitação do grafite nas ruas da metrópole fez aparecer um “primo pobre” dessa arte: as pichações. Diferentemente do grafite, a pichação é uma forma de sujar, de poluir o visual dos centros urbanos. Quem picha, picha pelo simples prazer de deixar lá a sua marca, a sua assinatura ou dizer “estou aqui”. Para isso, a maioria, que age à noite e em bandos, para não poderem ser capturados, aprende até a escalar prédios, muros e janelas, tornando-se verdadeiros “homens-aranha”, além também de fazerem suas peripécias com os pés no chão. 
               O único problema é que essas atitudes vêm, literalmente, manchando a reputação dos verdadeiros artistas – os grafiteiros; muitas pessoas, leigas nessa arte, acreditam, agora, que grafite e pichação são sinônimos, o que não é verdade. Por isso, a fim de evitar que a culpa caia em colos errados, é necessário que a segurança pública intensifique ou comece a perseguir, taxar e até mesmo prender esses infratores para que o número de membros dessas quadrilhas e, consequentemente, essa atividade destrutiva, diminua até desaparecer.
          Afinal, também é violência e, por ser violência, deve ser duramente reprimida, contanto que se prendam os verdadeiros criminosos, já que os grafiteiros, que são bastante educados e respeitosos, só querem embelezar as cidades, enquanto que os pichadores (também conhecidos como vândalos), só fazem isso com um único propósito: o de destruí-las.
( Guilherme Pett, ADM, noturno )

Grafite “original”  


Grafite “moderno”(3D) – chão/asfalto

Isto não é arte... É pichação de verdade...




terça-feira, 4 de setembro de 2012

Tecnologia e Modernidade versus Sustentabilidade


Que alegria postar o 1º texto da nova turma deste 2º semestre. Quem estreia no blog é a aluna Monique Lima, da turma de ADM, e ela escreve sobre sustentabilidade e a questão da convivência pouco harmoniosa entre as modernidades humanas e o meio ambiente. Vamos conhecer as ideias dela ?  
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        Nos dias de hoje, escuta-se muito falar em sustentabilidade e, segundo o dossiê Universo Jovem - 2008, ela é definida como “a capacidade do ser humano interagir com o mundo preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das futuras gerações”.
            A sustentabilidade é considerada por muitos a palavra da moda. Tudo o que se faz, tudo o que acontece no dia a dia, a palavra sustentabilidade é lembrada seja qual for o tema. Mas será que as pessoas se importam realmente com o planeta ou apenas estão querendo ficar na moda?
            Parece ser isso o que realmente acontece. Muito se fala, mas quase nada se cumpre, se ser sustentável é preservar hoje para garantir que se tenha no futuro, então está faltando muita educação e respeito com a natureza. Um exemplo é a tecnologia avançada dos dias de hoje, que muda num piscar de olhos. Ela muda a todo o momento, se transforma todos os dias. A todo o momento surge algo novo e revolucionário, se eu comprar um aparelho de celular hoje amanhã ele já estará ultrapassado graças à tecnologia. É celular que tira foto e filma, televisão com mil funções e três dimensões, geladeira que fala, mas daqui a pouco tudo vira lixo por estarem ultrapassados, e o pior que tudo isso é extraído dos nossos recursos naturais e sem previsão de volta, pois o lixo eletrônico é difícil de ser descartado e reciclado, quase sempre vira sucata sem qualquer utilidade. O consumismo do ser humano sempre ganha essa batalha, tecnologia versus natureza.
            Isso sim é a verdadeira moda, aparelho de celular moderno, televisão cada vez maior e com mais funções, geladeira com uma janela na porta que além de água ainda saem cubos de gelo, quanta modernidade!
            E a tal da sustentabilidade e a preservação hoje, pra garantir o amanhã, ficam onde? Porque sem areia não tem vidro, sem água não tem cubos de gelo, sem minério de ferro não tem aço para a produção desses tão importantes e valiosos objetos de desejo na vida do ser humano.
          Mas e o futuro? Com tantas mudanças, tanta tecnologia, tantas novidades, como será que as futuras gerações vão se comportar diante de tanta diversidade? Se nos dias de hoje já está praticamente difícil educar e conscientizar as pessoas, imagine daqui a uns dez, quinze, vinte anos.
            Já pensou chegar para uma criança e explicar para ela que todos seus brinquedos e produtos eletrônicos vêm da natureza de nossos recursos naturais, e por isso, é preciso preservar hoje para se ter amanhã? E essa criança diante de um jogo fantástico no videogame, com bonecos em três dimensões interagindo com o jogo fazendo com que ele pareça real... No mínimo ele vai achar graça, ou achar que a pessoa é louca.  
                                                    ( Monique de Lima Costa, ADM, noturno )
                                                 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

4ª Tarrafa Literária

Conforme conversamos nas aulas, ontem iniciou-se a 4ª Tarrafa Literária em nossa cidade, evento que reúne e discute arte, literatura e cultura. No dia de hoje, têm início as mesas-redondas a partir das 15h, no Teatro Guarany, seguindo até o próximo domingo, dia 26. Leia a programação completa e outras informações, acessando o link oficial do evento. 
Paralelamente, ocorrerá a Tarrafinha, especialmente preparada para o público infantil. 
Você não vai perder, não é mesmo?     
Depois, suas ideias sobre o que viu, ouviu, conheceu, discutiu poderá virar um post bem interessante para o nosso blog
Te encontro lá!




terça-feira, 7 de agosto de 2012

Ampliando horizontes


            Sejam muito bem-vindos, queridos! Estamos iniciando um novo semestre, com novos alunos que irão cursar a disciplina de Português, os quais, portanto, estão convidadíssimos a escrever no blog. Este  espaço é nosso!
            Sugiro que vocês leiam as postagens antigas, principalmente a primeira, que apresenta os ideais deste blog (Sustentem essa iniciativa). Depois, comentem as que mais gostarem, tornem-se membros daqui, curtam nossa página no Facebook e comecem a pensar sobre o que gostariam de escrever...
         A partir desta postagem, iremos ampliar o tema gerador. Além das reflexões sobre Sustentabilidade, iremos pensar e escrever sobre Arte e cultura. Do mesmo modo que fizemos no 1º semestre letivo, nossa proposta é a de continuar o processo reflexivo iniciado durante as aulas de Português, pesquisando as sugestões aqui disponíveis (e propondo outras), lendo os textos, assistindo aos vídeos, acessando os links e, por fim, produzindo seu próprio texto.
            Vamos lá, pessoal ! Afinal, como disse Monteiro Lobato:


           Quero ressaltar que os alunos das turmas do semestre passado também continuam sendo muito bem-vindos neste espaço! 
              Abraços,
              Profa. Cristina.

sábado, 4 de agosto de 2012

É necessário ter consciência do que se faz e/ou não se faz


       Este post, da aluna Lívia, foi feito após o retorno das férias, e nos traz ideias interessantes para refletir e contribuir com a promoção da sustentabilidade. Vamos ler ? 
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          Sustentabilidade é um dos assuntos mais abordados atualmente. A cada dia que passa mais pessoas se preocupam com o futuro do planeta. Mas ainda é pouco, muitas pessoas ainda não têm consciência do mal que poderia ser evitado se tomassem medidas simples que não lhes custariam nada, na verdade iriam até economizar.
            Um exemplo disto são as embalagens de batatas, salgadinhos, cereais e até remédios que – para encher os olhos dos consumidores – são grandes e bonitas e quando abertas somente a metade da embalagem está preenchida. A outra metade é desperdiçada, indo para o lixo sem necessidade contribuindo para a poluição do planeta. Se o tamanho da embalagem fosse reduzido o produto poderia ser vendido mais barato e seria menos lixo depositado no ambiente.  A empresa iria lucrar mais e poluir menos.
            Há várias outras medidas que as empresas e as pessoas comuns deveriam buscar para contribuir com a sustentabilidade do planeta. Vejamos um exemplo que faz a diferença.
A prefeitura de Nova York está recebendo propostas de empresas para reciclar 1 milhão de vasos sanitários, nos próximos seis anos. Enquanto as peças antigas consomem 18,9 litros por descarga, as novas usam 4,8 litros. O Departamento de Proteção Ambiental vai reembolsar em USS 125 os moradores de apartamentos que trocarem os vasos. Trituradas, as peças antigas poderão ser usadas nas fundações de edifícios. Com a mudança, a cidade diminuirá em 3% o seu consumo de água. ( Revista Planeta, maio/2012 )

             Essa ideia poderia ser adotada em todos os lugares. Imaginem a quantidade de água que seria economizada se todas as pessoas trocassem os vasos sanitários antigos?
            Além disso, devemos nos preocupar também com a sustentabilidade emocional, isto é, é importante eliminar o lixo mental. Todo sentimento gera consequências e o desequilíbrio de sentimentos pode causar sérios problemas para a coletividade, empresa, família, etc.
            “Quando uma pessoa está sendo sustentável consigo mesma, com certeza, ela será parte importante que contribuirá com a sustentabilidade de um todo.’’ Se você quiser saber mais sobre esse tema, acesse Sustentabilidade emocional.                                      ( Lívia Silva, ADM, Diurno )

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Recesso ambiental


        Nossa, pessoal, faz tempo que não postamos nada por aqui... Durante todo o mês de junho, ocorreram as provas. Depois, vieram as férias... Ainda estamos descansando um pouquinho, não é mesmo ? Mas tenho certeza de que a nossa responsabilidade com o mundo sustentável não descansa nem um minuto!
        Nesse período de recesso do blog, tive a oportunidade de viajar para um paraíso ecológico, Fernando de Noronha, onde pude admirar a diversidade e a exuberância da natureza... No entanto, constatei também que as ações de conscientização ambiental precisam ser intensificadas no que dizem respeito à população em geral. Vi muito lixo e entulho em frente às casas e o mato crescendo desordenadamente. Observei também certo descaso com os patrimônios históricos, que precisam de manutenção urgente!
        Obtive informações com uma guia local que, finalmente, deram início às obras necessárias para preservação desses locais. Vamos torcer para que Noronha – em toda sua amplitude – mereça ser chamada de paraíso natural!
         Concluo esse post com a foto de uma das praias mais lindas do mundo, a praia do Sancho: