IMPORTANTE

Não serão publicados posts e/ou comentários que incitem formas de discriminação ou de violência. Além disso, os textos assinados são de exclusiva responsabilidade do seu autor, não refletindo, necessariamente, a opinião dos demais alunos e da professora. Por essa razão, nenhum texto poderá ser assinado por meio de pseudônimo.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Combustíveis verdes: a energia do futuro


O aluno Thiago, da turma diurna, apresenta-nos, neste post, alternativas de combustíveis sustentáveis. Vamos saber um pouco mais sobre isso ?
---------------------------------------------------------------------------
Falar sobre combustíveis verdes abrange um amplo conhecimento a respeito de combustíveis derivados do petróleo, o porquê de se querer reduzir seu consumo e o que os gases provenientes da sua combustão causam ao meio ambiente. Essa preocupação em reduzir o consumo de combustíveis como a gasolina e o óleo diesel se deve ao fato da combustão desses produtos emitirem gases que, em grande quantidade, são nocivos ao nosso planeta e podem agravar processos naturais, como o Efeito Estufa.
Ao contrário do que grande parte das pessoas pensa, o Efeito Estufa, quando equilibrado, traz efeitos positivos para o nosso planeta, já que favorece a proliferação da vida graças à absorção de grande parte dos raios solares que atingem a superfície terrestre. Mas, em grandes quantidades, ele é capaz de desorganizar toda a natureza, levando à extinção de espécies, ao derretimento de geleiras e a outras alterações climáticas.
Diante de tantos problemas e previsões de que um dia o petróleo será cada vez mais difícil de encontrar, visto que é uma fonte esgotável de recursos, alguns pesquisadores vêm desenvolvendo, cada vez mais, alternativas para a substituição do petróleo por uma fonte limpa que diminua os danos causados à natureza.
Já é fato que existem tecnologias que permitem extrair óleo de alguns grãos e sementes, como o milho e girassol, e adicioná-los como substituição parcial do petróleo. Esse processo químico chamado de transesterificação tem como produto o biocombustível, que apresenta como vantagens ser um ótimo lubrificante e uma fonte limpa e renovável de energia.

Processo de obtenção de biodiesel
Disponível em http://www.tnsustentavel.com.br/biodiesel. Acesso em maio, 2012.

A seguir, um vídeo da Petrobras que mostra todo o processo feito para obtenção de biocombustíveis:


 O etanol feito a partir de cana-de-açúcar também se destaca no cenário de biocombustíveis por sua grande importância socioeconômica no Brasil. O uso do etanol ajuda a reduzir os efeitos do aquecimento global devido à sua combustão ser um pouco mais completa, o que reduz a emissão de poluentes na atmosfera. Além de se produzir álcool, o bagaço da cana e a palha são reaproveitados para a produção de eletricidade, chamada de bioeletricidade, o que gera fontes de renda para toda a população, desde o agricultor até o operário de uma usina, por exemplo.


A tecnologia empregada no etanol foi desenvolvida no Brasil e garante um desenvolvimento social, econômico e sustentável para o país. Sendo assim, foram firmados acordos com os agricultores no que diz respeito à conservação dos solos, da mata e da água da região de cultivo, além da elaboração de projetos sociais como o “Cidades pela Paz”, que realiza ações em prol da cultura da paz nas comunidades. Abaixo, um vídeo que conta um pouco a respeito desse projeto:


Cooperar com o meio ambiente é, acima de tudo, uma questão individual, que muitas  vezes leva a mudanças de hábitos das pessoas. Portanto, se nós tornarmos como hábito em nossas vidas diminuir o consumo de energia elétrica, reduzir e reciclar o lixo, economizar no consumo de água e optar por caronas ou pela bicicleta, estaremos contribuindo para a redução das emissões de gases.
                                                                   ( Thiago de Paula Silva, ADM, manhã )





segunda-feira, 28 de maio de 2012

Um planeta em decadência?

Este post do aluno Paulo Gil de certa forma dialoga com o post anterior, da aluna Lourrana sobre as mudanças que poderão ocorrer no nosso planeta...
---------------------------------------------------------------------
Hoje em dia, sustentabilidade se tornou uma palavra muito mais conhecida do que antigamente, na atualidade as pessoas se importam muito mais com o nosso planeta, mas isso não quer dizer que antes não se importavam, só quer dizer que antes não precisávamos nos importar.
            Se compararmos o nosso estilo de vida atual com o de antigamente, veremos grandes diferenças. Citarei algumas: por exemplo, antes as cidades não eram tão poluídas como são hoje, não tinham tanto tráfego, não tinham tantas casas, eram muito menos movimentada. Já em comparação com agora, as casas que deixavam a gente ver as estrelas ao anoitecer agora são substituídas por prédios cada vez mais altos, tampando nossa visão e prendendo mais gás carbônico perto de nós, poluindo mais ainda a nossa atmosfera, um exemplo disso é São Paulo que é uma das cidades mais poluídas do Brasil e, como se fosse pouco, em um ranking mundial o Brasil se encontra em 44° lugar, numa pesquisa feita pela OMS (Organização Mundial da Saúde) no ano de 2003-2010.
            Se continuarmos assim, o nosso planeta não vai suportar tanta poluição, e vão acabar alguns recursos que temos. Por exemplo, quando eu era menor, eu fui a uma exposição em São Paulo a qual mostrava os nossos presentes de dia das mães daqui a 50 anos, e sabe qual seria o melhor presente para nossas mães? Água.
            O ritmo em que as coisas andam, as pessoas vão começar a pensar melhor antes de terem filhos, porque eu não gostaria de fazer com que um filho meu nascesse em um planeta tão ruim como o que vivenciaremos no futuro, um planeta com falta de água, um planeta no qual o calor vai ser extremo por conta do efeito estufa, um planeta em que eu realmente não gostaria de viver e não gostaria nem que meu pior inimigo vivesse, mas essas são as condições em que possivelmente estaremos em alguns anos. É isso que você quer para o futuro das nossas gerações?
            Assim, encerro esse texto, com o qual eu gostaria que vocês pensassem a respeito do que fazem, e do que podem começar a fazer para ajudar para que nossas futuras gerações não sofram tanto quanto as estatísticas dizem que irão sofrer.

                                                                ( Paulo Gil, ADM, diurno )

O mundo "sustentável" do futuro


A aluna Lourrana, mais uma vez, nos oferece um texto muito inteligente e reflexivo... É um texto de ficção, o qual, todavia, muito tem para se tornar real... a não ser que nos tornemos sustentáveis de uma vez por todas!!!
-----------------------------------------------------------------------------------
Antes que leiam, quero deixar claro que é um texto puramente ficcional. Ou seja, não é real e nem precisa ser no futuro. Apenas escrevi um diário de bordo do futuro. 

Dia 2 de Janeiro de 2047
Hoje saí para ir ao mercado, não havia muitos alimentos, apenas os conservados, alguns com a data de validade de meses atrás. E está cada vez mais cara uma garrafa de água. Penso quanto vai estar daqui a meses, pois os governos dizem que a água disponível é pouca, e mesmo com o processo para uso da água salgada, demorará até que esteja pura o bastante para não nos causar mal. A água hoje é uma das coisas mais valiosas que temos. Penso sobre as pessoas que viviam há anos... Por que eles não cuidaram da terra? Por que não reduziram seu consumo de água?  Hoje fazemos isso, mas apenas porque precisamos racionar. Talvez se essa racionalização tivesse começado há anos, não viveríamos assim.

Dia 5 de janeiro de 2047
A camada de poeira e pequenos resíduos está cada vez mais espessa, tive que ir ao trabalho com a máscara de ar, pois não conseguia respirar. Minhas narinas ardiam, uma tosse seca presa na minha garganta. Meus pulmões reclamando do ar que estava mandando para eles. Mesmo com a máscara protetora, o ar ainda estava bem poluído e pobre. No trabalho, tiveram que ligar os limpadores de ar, e mesmo assim continuamos com as máscaras. Quem me dera poder voltar no tempo, e avisar as pessoas das consequências de suas ações. Que podiam evitar meios de transporte tão poluentes, como somos obrigados a fazer hoje. Por decreto, é proibido sair com transportes poluentes nos dias úteis.

Dia 8 de janeiro de 2047
É difícil ver como em poucos dias as coisas mudam. Há uns 2 dias, tive que sair todos os dias com a máscara de ar, quer dizer, a máscara protetora de resíduos, a  de ar está guardada para emergências extremas. Hoje de manhã, antes de sair para o trabalho, estava vendo o jornal. Uma notícia me chamou atenção, além dos terremotos em todos os países da terra, mesmo aqueles que supostamente seriam seguros, as geleiras já derreteram em sua grande maioria, o nível do mar subiu 3 cm. Isso fez com as cidades tivessem que se reorganizar, e tirar as pessoas do litoral.  O mais surpreendente é que isso já tinha sido previsto há alguns anos, e as pessoas não acreditaram e não mudaram seus hábitos.

Dia 10 de janeiro de 2047
O calor está infinitamente forte. A temperatura está muito alta. Mais que o normal para a nossa época. Tive que sair de casa hoje com a roupa térmica.  A maioria das pessoas também, aqueles que resolveram não sair, ficaram em casa com os controladores de temperatura sempre ligados, para amenizar o calor. A nossa camada protetora, a atmosfera, está cada vez mais fina. O calor passa perfeitamente. Imagino o dia em que não conseguiremos mais viver na terra, por causa de sua temperatura. Por enquanto, ainda temos meios de nos proteger. Mas chegará uma hora que nem eles serviram mais.

Dia 13 de janeiro de 2047
Infelizmente a Laica morreu hoje, minha cadela vira-lata, já não estava mais suportando o calor excessivo. A maioria dos animais está em extinção, além de não sobrevirem aos efeitos climáticos, as pessoas estão usando-os como alimento, já que a cada dia os alimentos estão mais escassos. As leis de proteção aos animais não vigoram mais. Vi uma frase na internet que se aplica perfeitamente, “antes a vida deles do que as nossas”, e foi quase isso que falaram quando essa lei foi retirada. Não concordo com isso, mas, como dizem, antes a vida deles do que as nossas.

Dia 15 de janeiro de 2047
Hoje foi complicado para fazer minha higiene pessoal. Somos instruídos pelos órgãos governamentais a usar vapor de 15 ml de água para o banho, e essas necessidades. Mas eu não tinha nem os meus 15 ml, tive q usar o vapor de 8 ml. Mas é melhor do que nada.  Andei lendo em umas revistas antigas, que o banho antigamente usava quase 47 litros de água em 5 min. de banho com intervalos do chuveiro desligado. Gostaria de poder tomar um banho desses, devia ser revigorante.

Dia 22 de janeiro de 2047
Meu pedido de mudança para a base espacial foi aceita. Logo me mudarei para a base espacial do Brasil. Todos os países estão mudando aos poucos os moradores para essas bases, que são verdadeiras cidade. Segundo o que ouvi falar, assim que a maior parte da população terrestre estiver fora da terra começará um programa intenso de revitalização do planeta. Algumas pessoas designadas para isso ficarão na terra para fazer o tratamento da mesma. Os animais que ainda estiverem vivos também ficarão na terra, para a reprodução.  Em menos de uma semana, finalmente, sairei da terra.  Quem sabe quando a terra estiver recuperada, voltaremos e cuidaremos dela como devia ter sido feito desde o início.

                                          ( Lourrana Lima, ADM, diurno )

Nossa vivência ecológica !


Dessa vez, o tempo colaborou e pudemos realizar nossa vivência ecológica no sítio Quatinga no dia 12 de maio. Não estava sol, embora em determinado momento, ele tenha vindo iluminar nosso caminho...


Nosso grupo não pôde ser muito numeroso, em razão de muitos alunos trabalharem aos sábados, todavia, com certeza, ele foi caloroso! Precisamos agradecer ainda às ecoeducadoras Débora Marreiro e Maria Del Carmen Dumarco, que nos auxiliaram nessa vivência, e ao guarda municipal de Santos, Sr. Bacellar, que garantiu nossa segurança. E olha que foi necessário, viu ? Porque até cobra apareceu... Pena que não deu tempo de fotografar...


Pudemos vivenciar a natureza em toda sua plenitude... Houve banho de cachoeira, mata virgem e flores lindas... 


Contudo, lamentamos que o “bicho-homem” tenha se feito presente de um forma nem um pouco sustentável... Encontramos lixo deixado por eles... 


Ao menos, nós não fizemos isso ! O que deixamos foram só nossas pegadas ( e como havia muita lama, foi quase uma pernada... rsrs ) e nossas boas energias compartilhadas...  



O grupo, já renovado pelo compartilhar de boas energias, pelo banho na água gelaaada da cachoeira e pelo companheirismo...


Se valeu ? Ora... vejamos o que os próprios alunos disseram que aprenderam na vivência ecológica:

“eu aprendi que ser sustentável é amar e preservar a natureza, as pessoas e o planeta em que vive. A trilha que fizemos com a professora Cristina foi mais uma experiência maravilhosa em minha vida e com certeza nos faz enxergar a vida com outros olhos.” (Lívia, ADM, diurno)

“eu percebi que ser sustentável é aproveitar mais as belezas que a natureza tem a nos oferecer, pois, olhando pelo lado sustentável econômico, as empresas podem criar programas que envolvam a natureza, dando informação aos colaboradores sobre atitudes sustentáveis. ( Luís Felipe, ADM, noturno )

“ser sustentável é apreciar e aproveitar aquilo que é simples, que muitas vezes faz toda diferença e que faz com que nós nos sintamos bem. Aproveitar a NATUREZA, respeitando o meio ambiente, nos respeitando e nos 'autorreciclando', ou seja, deixando de lado aquilo que não nos faz bem, e 'reciclando' o que realmente vale a pena!" ( Mayara, ADM, diurno )


"Em nosso 'mundo de pedra', vivemos como se não existisse o amanhã. Muitas vezes, esquecemos que temos um 'refúgio verde' nos esperando para desfrutarmos de suas maravilhas. Esse refúgio, às vezes, está mais perto do imaginamos. Nossa vivência me fez entender o verdadeiro motivo de preservar o meio ambiente. A natureza nos dá vida. Nosso futuro dependerá dela; preservá-la é a melhor forma de garantir nossa felicidade." ( Ingrid Serschön, ADM, noturno )


Obs.: As fotos foram tiradas pelos próprios alunos... Busquei, portanto, reconstruir a vivência sob a ótica deles, inclusive com depoimentos deles. Por isso que o post demorou pra sair... = )

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Biojoia – Uma joia brasileira

Mais uma vez, a aluna Raquel Fernandes nos traz um post interessante. Aqui, ela comenta sobre a iniciativa de se produzir a chamada biojoia ou ecojoia. Vale a pena conhecer um pouco mais sobre o assunto. Vamos lá?
---------------------------------------------------------------------------
       Os temas que envolvem a sustentabilidade são inúmeros. Um dos termos mais encontrados, além das ecobags (principalmente após a proibição das sacolas plásticas nos mercados), são as biojoias. Curiosa como sempre, resolvi pesquisar e entender de onde surgiu e o que é uma biojoia. 
        Mas como surgiram as joias? A joia é um adorno que vem desde os primitivos. Depois de suprir suas necessidades básicas, o homem primitivo começou, naturalmente, a dedicar sua atenção a coisas mais supérfluas. Quando começou a olhar para si, veio o desejo de ornamentar-se, de tatuar seu corpo. Foi uma busca por afirmação pessoal, de destacar-se entre seus semelhantes. 
        O termo “biojoia”, que antes eram conhecidas como “bijuterias finas”, inseriu-se no mercado há pouco tempo e trata-se da produção de adornos (brincos, pulseiras, colares, etc), elaborados com matéria-prima oriunda da natureza, como sementes, cascas, cipós, entre outros. Aliam a nobreza do ouro, da prata e das pedras brasileiras, que são misturadas artisticamente, com essas sementes variadas. São criações artísticas e ecologicamente corretas, tipicamente brasileiras e que valorizam e difundem a cultura nacional e nossa natureza diversificada. 
         Todos os materiais usados são naturais e requerem cuidados especiais para a preservação da biojoia. É necessária muita criatividade do designer e artesão para a criação de peças bonitas e sofisticadas. 
         Esta nova tendência, ao utilizar-se de materiais oriundos da natureza, belos e selvagens, que antes eram ignorados na confecção de joias de qualidade, enriquecidos com as maravilhosas pedras brasileiras e sem atentar contra o meio-ambiente, está surpreendendo o mundo, destacando o Brasil nas Feiras de Joias internacionais e enlouquecendo a Europa. 
            Segundo a matéria divulgada pelo site da ISTOÉ Dinheiro:

As peças produzidas no Brasil à margem das grandes marcas tornaram-se cobiçadas. Nos quatro primeiros meses de 2004 houve um aumento de 27% no volume de exportações em relação a 2003, num total de US$ 242 milhões. As vendas de pedras lapidadas superaram as de pedras em bruto. Esse desempenho demonstra a procura por preciosidades trabalhadas – e não apenas pelos minerais raros.

         Segundo Rita Prossi, uma amazonense que há 15 anos atua no setor e foi uma das precursoras no uso da biodiversidade na indústria joalheira, o sucesso das biojóias acontece pelo seguinte: “um design inovador, um resgate cultural, aprofundamento de pesquisa nas iconografias, no folclore e em nossas raízes, ou seja, uma jóia com a história de cada região brasileira. A biojóia marca o surgimento de uma jóia alternativa, leve, solta com identidade e valor agregado”. A artista também destaca a preocupação ambiental: “É a jóia do presente e do futuro, é um resgate dos melhores conceitos do que é correto, é a jóia ecológica, é uma jóia com sustentabilidade, com respeito à natureza.”[sic]
            Vamos aderir?
            Veja, a seguir, alguns modelos de biojoias:



          Assista também a um vídeo sobre o assunto:


           Para saber mais, acesse:
www.nobremetal.com.br/

                                                  ( Raquel Fernandes, ADM, noturno )

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Passe adiante ecológico


Vejam que ideia interessante a aluna Aida, do Diurno, nos apresenta... Sabe a proposta da “corrente do bem”, de passar adiante gestos de gentileza? Então, a Aida nos convida a fazer uma corrente do bem “sustentável”, um passe adiante ecológico... Vamos lá ?!
------------------------------------------------------------------------------------ 
            Um das mais famosas frases referente ao descaso com o que vai acontecer com o futuro do planeta é “Eu não ligo, não vou estar vivo até lá mesmo então...” Mas vamos conscientizar essas pessoas e mostrar a elas com os fatos, que nós muito provavelmente não estaremos aqui para ver a transformação da terra após a interferência humana.
            Afinal, não nos esqueçamos que a terra já ficou imersa a gelo. Segundo o professor e geologista americano Kirschvink, desde a década de 1960 que se coloca a hipótese de ter ocorrido um evento glacial severo, entre 750 e 580 milhões de anos atrás, durante o Neoproterozoico, o qual teria coberto grande parte do planeta com um manto de gelo.  A Terra já sofreu muitas mudanças, e a mais recente delas ocorreu há 65 milhões de anos, com o impacto de um grande asteroide.
            Então, o nosso dever hoje é não apenas nos conscientizar, mas sim conscientizar o próximo, para quem, muitas vezes, por falta de interesse, falta a informação correta, a conscientização correta do que se fazer para causar pouco impacto na natureza.
            Não tenhamos vergonha de falar com aquela vizinha que, toda manhã, lava a calçada com a mangueira e fica tentando varrer a folha com a água... Hoje em dia, é necessário não apenas fazer a nossa parte, mas também ensinar ao próximo a fazer a parte dele. Vamos imaginar assim... Se hoje eu ensino a minha vizinha (aquela mesma senhora que lava a calçada toda manhã), amanhã ela pode ensinar seus netos, que irão ensinar seus filhos, e assim por diante...
            Como já dizem os ativistas: “Não vamos pensar em apenas deixar um planeta melhor para os nossos filhos, netos, etc. Vamos pensar em deixar filhos, netos, etc. melhores para o nosso planeta!”

Fonte: http://3.bp.blogspot.com                             

                                                              ( Aida Fernanda, Administração, Diurno )

quarta-feira, 9 de maio de 2012

"A gente quer comida, diversão e arte..."

    Conforme relembramos na última aula, o conceito de Sustentabilidade, segundo o Relatório de Brundtland, baseia-se em três eixos: postura ambiental ética, postura social justa e viabilidade econômica. Inevitavelmente, pensar numa postura social justa requer pensar na verdadeira democratização do acesso a uma educação de qualidade e aos variados bens culturais e materiais. Afinal, como cantam os Titãs, "a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte"...  
     Nesse sentido, vale a pena retomar 2 histórias de vida sobre as quais comentamos na classe, para que possamos refletir sobre aspectos importantes de cidadania, ética, emancipação e autonomia, temas diretamente articulados à sustentabilidade.
    Revejam primeiramente a reportagem trazida pela aluna Raquel Fernandes, da turma E, que conta a história do ex-agropecuarista Robson Mendonça, que já emprestou mais de 4 mil livros a moradores de rua do Centro de São Paulo. 

“Biciclotecário”, o homem que montou uma biblioteca sobre rodas
Por Andrezza Czech • Foto: Daniela Toviansky - 12/12/2011

Robson Mendonça, “biciclotecário”, 60 anos, seis meses de atividade

Eu era agropecuarista em Alegrete (RS) e há dez anos decidi vender tudo e vir para São Paulo. Logo que cheguei, fui assaltado. Sem dinheiro ou documentos, virei morador de rua. Minha mulher e filhos vieram pouco depois, mas morreram num acidente de carro. Por causa da emergência, pedi para dar um telefonema num prédio público e fui proibido de entrar. Fiquei revoltado, juntei um pessoal de albergues e formamos um grupo para lutar pelos nossos direitos. Surgiu o Movimento Estadual da População em Situação de Rua, que ajuda a encaminhar os sem-teto a cursos e empregos. Só em 2011 tiramos 242 pessoas da rua.
Descobri que não conseguiria nada sem estudo. Tentava pegar livros em bibliotecas, mas não podia, porque não tinha comprovante de residência. Decidi que um dia criaria uma biblioteca itinerante que não exigisse nenhum cadastro. Quando conheci o Lincoln Paiva, presidente do Instituto Mobilidade Verde, enviei o projeto e eles viabilizaram a “bicicloteca”. Levo até 200 quilos de livros pelo Centro todos os dias, quase 300 obras! Temos cerca de 18 mil livros para ser emprestados e 90% dos leitores são moradores de rua.
Há dois meses a bicicloteca foi roubada durante uma reportagem. Descobri quem a levou e a polícia foi comigo buscar o triciclo, que precisou ser reformado. Vamos conseguir mais dez biciclotecas até o fim de 2012. Já conseguimos até um modelo elétrico que disponibiliza Wi-Fi e uma webcam, para cadastrar fotos dos moradores e ajudar as famílias a encontrá-los.
Hoje moro em uma pensão e leio bastante. Meu autor preferido é Mario de Andrade e o livro que mais marcou minha vida foi A revolução dos bichos, de George Orwell. Tenho lido muitos textos na área de Direito para aprender sobre jurisprudência e entender os casos da população de rua. Não acreditam que eu faço isso de graça. Um dia um rapaz da Praça da Sé disse que antes da bicicloteca ele e os colegas viviam bebendo cachaça e agora estão estudando. Quer pagamento maior que ver alguém aprender?
-----------------------------------------------------------------------------

     Assistam agora ao documentário Abrigo entre livros, que relata a verídica história de uma  biblioteca comunitária construída em uma ocupação do Movimento dos Sem Teto na cidade de São Paulo.


       Convido-os a pensar mais um pouco, refletindo sobre estes textos de 2 grandes escritores brasileiros:

“Um país se faz com homens e livros.” 
(Monteiro Lobato)

"Os livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas."
(
Mário Quintana)

terça-feira, 8 de maio de 2012

Preparativos para nossa Vivência ecológica

      Pois é, pessoal, o tempo chuvoso impediu a realização de nossa Vivência ecológica no sítio Quatinga, no último sábado. Havia muita lama na região, o que dificultaria percorrer a trilha, prejudicando a beleza da vivência e, principalmente, colocando em risco a nossa segurança. Por essa razão, achamos prudente adiá-la, até porque "ser sustentável é ser responsável", não é mesmo ?
       Mas a previsão do tempo para essa semana é bastante favorável, sem previsão de chuvas, e dessa forma, nossa vivência será realizada nesse sábado, dia 12. Vamos rever algumas imagens e informações da região que vivenciaremos?

Sítio Quatinga, na Área Continental de Santos
          Localizado entre a Fazenda Cabuçu e o Mirante do Caetê, com entrada nas proximidades do Km 239 da BR 101-Rio Santos, é uma área de aproximadamente 300 alqueires, englobando mata pluvial de encosta, restinga e manguezal. É uma propriedade privada.

 Técnicos da PMS na trilha ( SETUR, 2011 ) 




Trilha de cerca de 40 minutos a partir da estrada, caminha 2100 metros, chega-se ao trecho do rio que forma a bela cachoeira da Quatinga. (SETUR, 2011)

        A 360 metros da Cachoeira da Quatinga, atravessando o rio com o mesmo nome, encontram-se as ruínas de um possível engenho de cana-de-açúcar. Observam-se 6 colunas largas construídas com pedras do próprio local, conchas e provavelmente óleo de baleia. No centro das colunas, encontram-se um fosso e uma canaleta, levando-nos à hipótese de ter passado ali uma roda d'água. ( Setur, 2011 ) 



Referência bibliográfica
SANTOS, Secretaria de Turismo. Análise do Potencial Ecoturístico do Sítio Quatinga. Santos: Setur, 2011.