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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A arte de viver no século XXI

Este é um texto "fresquinho" e há outros, prontos para "sair do forno"... Neste post, a aluna Barbara pondera sobre o fato de que, hoje em dia, é uma verdadeira arte saber viver... Vamos conhecer suas ideias ?
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É uma arte viver no século XXI, com tantas novidades, inovações, mudança de costumes, atitudes, etc. Temos que aprender todo dia um pouco mais, gostar de coisas que não imaginávamos que iríamos gostar e/ou aprender, cada dia procurar saber um pouco mais para que não fiquemos “para trás”.
                A partir do nascimento de um ser humano, inicia-se uma arte, a arte de viver, de começar a SABER viver. Estamos em um século, a tal geração “Y” em que é essencial saber viver e ter uma cultura diversificada. Por isso, aquele que tem o autocontrole emocional, físico, mental, ou seja, que sabe se controlar de várias formas já é um artista,pois não é fácil nos dias de hoje,com tanta tecnologia e cada vez menos privacidade um ser humano saber se autocontrolar, principalmente emocionalmente.
A única privacidade que temos, talvez, seja com nossos pensamentos. Nem mesmo a natureza, os animais têm “privacidade”, tranquilidade em seu habitat, em meio a tanto desmatamento, e animais que são sacrificados. Talvez o problema não seja com o passar dos anos ou a tecnologia. O problema pode estar com o próprio ser humano, que tem sido cada vez mais uma “metamorfose ambulante”, como diz a música. Porém, não é uma mudança para melhor, como já mencionado. Os costumes e até mesmo a educação de hoje não são mais os mesmos. Não há uma educação como a do tempo dos nossos avós, bisavós, que pode não parecer, mas é uma das melhores educações, com respeito e seriedade.
Quando você para e conversa com seus avós, a história de vida deles é sempre muito diferente das nossas e, se comparamos, por exemplo, a do seus avós com a história dos meus avós, são bem parecidas, pois eles tinham uma vida sacrificada, muitas vezes com mais de 4, 5 filhos para criar, mas o trabalho era diário e não existia a preguiça como hoje em dia. Sem contar os estudos que não tinha o mínimo apoio e, hoje em dia, temos vários meios para estudar, alcançar nossos objetivos e não ficar parado, esperando o tempo passar.
Nós sempre reclamamos muito da vida, do tempo, do trabalho, dos estudos, mas muitas vezes não paramos pra pensar: “e se não tivesse nada disso em nossas vidas, como seria?! Como viveríamos?!” Pois é, nem eu sei!
Se cada um fizesse sua parte na educação, compreendesse melhor as opiniões do próximo e parasse de reclamar da vida e agir mais, com certeza teríamos um mundo mais educado, muito mais culto, com menos violência, e um século visto de uma maneira muito melhor, não precisaríamos de tanta arte para saber viver hoje em dia. Se comparado com século XVIII / XIX, muitos aspectos mudaram para melhor sim, mas uma porcentagem muito grande mudou para pior, e acontece porque nós não sabemos fazer a diferença. Já diz a música de Raul Seixas: 
“Se você correu, correu, correu tanto
E não chegou a lugar nenhum
Baby, oh, baby, bem-vinda ao século XXI [...]”
           Nós, jovens, que estamos começando agora, não podemos perder tempo, os dias estão mais curtos, as horas já não passam mais, elas ”voam”. E sim!, somos nós quem podemos fazer a diferença no mundo, vamos pensar nisso!

(Barbara Carolina da Silva, ADM, noturno)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Arte em lata

O aluno Guilherme, da turma de ADM, escreveu um texto esclarecedor sobre a arte em lata, como ele nomeia o grafite, numa alusão à lata de spray usada para grafitar os muros. Ele estabeleceu uma rica relação com o que conversamos em classe sobre as formas de comunicação e a arte, em especial o grafite. Vale muito a pena ler o post dele...
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                O homem sempre sentiu necessidade de se comunicar com o outro, com o objetivo de contar algo ou até expressar seus sentimentos e façanhas. Tamanha precisão “obrigou-o” a desenvolver métodos que avançaram desde os mais primitivos (pinturas, gestos) até os mais complexos (fala e escrita).
                O maior e mais “vivo” exemplo dessa necessidade de comunicação são as pinturas da caverna de Lascaux – França, descobertas em pleno começo da Segunda Guerra Mundial (12 de setembro de 1940), como o registro de pintura rupestre mais antigo e conservado de toda a história da civilização, com desenhos de animais avistados pelos homens da época. A partir de então, várias outras técnicas vêm sendo aperfeiçoadas para que a civilização continue conseguindo comunicar-se.
        Hoje, em pleno século XXI, é possível dizer que surgiu uma nova forma de pintura rupestre, denominada grafite. Originária das periferias de New York, EUA, no fim dos anos 70, essa técnica de expressão, com fortes ligações com o rap, tinha como principal objetivo expressar o sentimento dos artistas com relação ao racismo ou a acontecimentos ocorridos com eles ou na sociedade. Entretanto, logo ganhou força e adeptos, expandindo para o resto do mundo, aterrizando inclusive no Brasil.
            Chegando a São Paulo, a capital cultural do país, logo ganhou força e novos artistas, que criavam suas obras com os mesmos objetivos dos norte-americanos, mas também para homenagear alguém de quem gostassem ou lembrar alguma situação vivida e marcante em suas vidas.
              Mas a evolução e aceitação do grafite nas ruas da metrópole fez aparecer um “primo pobre” dessa arte: as pichações. Diferentemente do grafite, a pichação é uma forma de sujar, de poluir o visual dos centros urbanos. Quem picha, picha pelo simples prazer de deixar lá a sua marca, a sua assinatura ou dizer “estou aqui”. Para isso, a maioria, que age à noite e em bandos, para não poderem ser capturados, aprende até a escalar prédios, muros e janelas, tornando-se verdadeiros “homens-aranha”, além também de fazerem suas peripécias com os pés no chão. 
               O único problema é que essas atitudes vêm, literalmente, manchando a reputação dos verdadeiros artistas – os grafiteiros; muitas pessoas, leigas nessa arte, acreditam, agora, que grafite e pichação são sinônimos, o que não é verdade. Por isso, a fim de evitar que a culpa caia em colos errados, é necessário que a segurança pública intensifique ou comece a perseguir, taxar e até mesmo prender esses infratores para que o número de membros dessas quadrilhas e, consequentemente, essa atividade destrutiva, diminua até desaparecer.
          Afinal, também é violência e, por ser violência, deve ser duramente reprimida, contanto que se prendam os verdadeiros criminosos, já que os grafiteiros, que são bastante educados e respeitosos, só querem embelezar as cidades, enquanto que os pichadores (também conhecidos como vândalos), só fazem isso com um único propósito: o de destruí-las.
( Guilherme Pett, ADM, noturno )

Grafite “original”  


Grafite “moderno”(3D) – chão/asfalto

Isto não é arte... É pichação de verdade...




terça-feira, 4 de setembro de 2012

Tecnologia e Modernidade versus Sustentabilidade


Que alegria postar o 1º texto da nova turma deste 2º semestre. Quem estreia no blog é a aluna Monique Lima, da turma de ADM, e ela escreve sobre sustentabilidade e a questão da convivência pouco harmoniosa entre as modernidades humanas e o meio ambiente. Vamos conhecer as ideias dela ?  
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        Nos dias de hoje, escuta-se muito falar em sustentabilidade e, segundo o dossiê Universo Jovem - 2008, ela é definida como “a capacidade do ser humano interagir com o mundo preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das futuras gerações”.
            A sustentabilidade é considerada por muitos a palavra da moda. Tudo o que se faz, tudo o que acontece no dia a dia, a palavra sustentabilidade é lembrada seja qual for o tema. Mas será que as pessoas se importam realmente com o planeta ou apenas estão querendo ficar na moda?
            Parece ser isso o que realmente acontece. Muito se fala, mas quase nada se cumpre, se ser sustentável é preservar hoje para garantir que se tenha no futuro, então está faltando muita educação e respeito com a natureza. Um exemplo é a tecnologia avançada dos dias de hoje, que muda num piscar de olhos. Ela muda a todo o momento, se transforma todos os dias. A todo o momento surge algo novo e revolucionário, se eu comprar um aparelho de celular hoje amanhã ele já estará ultrapassado graças à tecnologia. É celular que tira foto e filma, televisão com mil funções e três dimensões, geladeira que fala, mas daqui a pouco tudo vira lixo por estarem ultrapassados, e o pior que tudo isso é extraído dos nossos recursos naturais e sem previsão de volta, pois o lixo eletrônico é difícil de ser descartado e reciclado, quase sempre vira sucata sem qualquer utilidade. O consumismo do ser humano sempre ganha essa batalha, tecnologia versus natureza.
            Isso sim é a verdadeira moda, aparelho de celular moderno, televisão cada vez maior e com mais funções, geladeira com uma janela na porta que além de água ainda saem cubos de gelo, quanta modernidade!
            E a tal da sustentabilidade e a preservação hoje, pra garantir o amanhã, ficam onde? Porque sem areia não tem vidro, sem água não tem cubos de gelo, sem minério de ferro não tem aço para a produção desses tão importantes e valiosos objetos de desejo na vida do ser humano.
          Mas e o futuro? Com tantas mudanças, tanta tecnologia, tantas novidades, como será que as futuras gerações vão se comportar diante de tanta diversidade? Se nos dias de hoje já está praticamente difícil educar e conscientizar as pessoas, imagine daqui a uns dez, quinze, vinte anos.
            Já pensou chegar para uma criança e explicar para ela que todos seus brinquedos e produtos eletrônicos vêm da natureza de nossos recursos naturais, e por isso, é preciso preservar hoje para se ter amanhã? E essa criança diante de um jogo fantástico no videogame, com bonecos em três dimensões interagindo com o jogo fazendo com que ele pareça real... No mínimo ele vai achar graça, ou achar que a pessoa é louca.  
                                                    ( Monique de Lima Costa, ADM, noturno )