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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Rio + 20

A aluna Camila Afonso, da turma do noturno, comenta neste post a proposta do evento Rio+20. Vamos descobrir um pouco mais sobre isso ?

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    O grande crescimento populacional mundial não nos permite perder mais tempo. A Preservação do Meio Ambiente agora é prioridade imediata, não é mais uma atitude para longo prazo. A relação das pessoas com o consumo reflete muito mal no planeta. Como diz uma frase atribuída a Albert Einstein, “quando agredida, a natureza não se defende. Apenas se vinga”.
      Temos que ser conscientes de que há apenas uma saída para evitar a deterioração do planeta, ou seja, atitudes globalizadas. Não existe apenas uma floresta Amazônica em alerta. São leitos de rios prejudicados, lixões espalhados pelo planeta, esgoto a céu aberto, os oceanos sendo massacrados por resíduos tóxicos, etc.
     Uma das atitudes mais importantes são os eventos que movimentam ações que fazem surtir efeitos para a mudança desse quadro, como a Rio+20, que reúne representantes de vários países mostrando o fato de haver uma preocupação mundial. É uma esperança de consciência coletiva em defesa do planeta.
     Segundo o site Planeta Sustentável, "o evento recebeu o nome de Rio+20 porque a reunião acontecerá no Rio de Janeiro, exatamente 20 anos depois de outra conferência internacional que tinha objetivos muito semelhantes: a Eco92, também promovida pela ONU". 
     Mesmo que só haja as discussões, sem uma atitude na prática, esses eventos geram ideias e atraem a atenção pública. Um grande exemplo disso é a própria Eco92, que foi responsável pela criação de vários documentos importantes como: a Agenda 21, a Carta da Terra e as Convenções do Clima e da Diversidade Biológica.
       Mas quando falamos da Eco 92, não podemos deixar de citar uma pequena canadense que ficou marcada na história do evento, e fundou o movimento Eco-Organização Ambiental das Crianças. Severn Suzuki, em um discurso comovente, pediu aos líderes mais respeitados do mundo "mais respeito pelo mundo que eles deixariam para ela e suas futuras gerações".


      Aproveitando atitudes como a de Severn, os governantes poderiam levar para as escolas, como princípio básico da educação, o respeito e o zelo pelo Meio Ambiente. Portanto, com certeza, a maior mudança acontece na Educação dos Povos. Vamos nos reeducar?
         Se quiser saber mais sobre a Rio+ 20, seguem algumas dicas de sites:


                                                              ( Camila A. Paulino Afonso, ADM, noturno )

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Lar poluente lar


Em seu post, a aluna Thais Rizuto comenta alternativas viáveis para a área da construção civil, levando-nos a refletir sobre a relação entre progresso (?) e sustentabilidade... Recomendo muito a leitura!
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            Desde que a natureza perdeu sua paciência, somos recompensados com o grande desafio de aturar desastres naturais e, já que não podemos prolongar a vida da Terra, devemos evitar acelerar seu fim.
            Vários assuntos contribuíram para a amenização de tais desastres, assim como a exclusão das sacolas plásticas que gerou grande impacto na sociedade e uma nova oportunidade de gerar lucro nos supermercados, mas admitamos, substituindo-as por biodegradáveis ou de qualquer outro material, pagando por uma, é como ser a favor da extração de petróleo e do desmatamento, sendo que a finalidade de prejudicar o ambiente será a mesma, o único modo de melhorar isto é evitar usá-las.
            Mas, focando-nos num assunto menos comentado... Já olhou a paisagem linda que a janela te oferece? Às vezes, até esqueço que moro na praia, de tantos edifícios que a cercam, sem esquecer as futuras construções que, atrás de suas irresistíveis propagandas e sua belíssima arquitetura, escondem o barulho e a poluição que serão produzidas através de suas atividades, como a demolição, movimentação de terra, serviços de corte, raspagem, lixamento, perfuração, todas elas gerando transtornos para nossa qualidade de vida e impactos ao meio ambiente.
            Existem soluções para evitar este processo, porém estas inovações ainda estão surgindo aos poucos, uma destas é o reaproveitamento de recursos. Os contêineres, por exemplo, que, ao serem inúteis para o transporte marítimo, tornam-se uma alternativa na construção sustentável. Traz-nos melhores benefícios como: baixo custo, curto prazo de construção, fácil transporte, economia de recursos naturais como areia, tijolo, cimento, água, ferro, obtendo-se uma obra mais limpa. A empresa britânica Travelodge, por exemplo, utilizou 86 contêineres, pré-montados da China, para construir um hotel de 120 quartos em apenas 12 semanas e a um custo menor, sendo que, caso aconteça algum imprevisto, estes podem ser reciclados novamente.

Hotel contêiner – Londres, Reino Unido, 2008
http://www.designboom.com/weblog/cat/9/view/3680/travelodge-container-hotel-opens.html

             Assim, também com a mesma intenção, o arquiteto japonês Shigeru Ban traz a inovação de reaproveitamento de madeira e papelão nas construções.  Desta maneira, ele reconstruiu cidades que foram devastadas por desastres naturais, tanto no Japão, como na Turquia, Índia e Nova Orleans, criando casas provisórias vistas não só como refúgio, mas também como um lar acolhedor para morar, sendo que tais construções já estão preparadas para enfrentar novos fenômenos. Japão, por ser mais ameaçada por terremotos e temporais, ganha mais participação do arquiteto criando refúgios para as vítimas. Após o terremoto em Köbe, 1995, ele construiu a igreja e a casa de papel. Nesta última, por exemplo, é composta por caixas de cerveja, substituindo os cimentos, e tubos de papelão, representando a parede, ambas totalmente recicláveis.


Casa de papel – Lago Yamanaka, Yamanashi, Japão, 1995 
 http://www.shigerubanarchitects.com/SBA_WORKS/SBA_PAPER/SBA_PAPER_5/SBA_paper_5.html

            Voltando para a paisagem urbana e poluente, é realmente necessário todo esse processo de construção enquanto podemos optar por métodos mais ecológicos? Não nos referimos a simples casas e sim a enormes prédios, somos contra as mudanças que mantêm a Terra em risco e, ao mesmo tempo, estamos pagando para que estas sejam produzidas.

                                                                           ( Thais Rizzuto, ADM, diurno)


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Cidade verde


Eis o texto do aluno Victor, também da turma diurna, o qual nos traz reflexões sobre a sustentabilidade nas grandes cidades. 
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          Como garantir a sustentabilidade ambiental nas grandes cidades? A resposta a essa pergunta atinge um caráter de urgência quando percebemos claramente os sinais de degradação e constatamos que o planeta sente, como nunca, o impacto do peso da vida humana e das ações predatórias longamente praticadas por nós. Cedo ou tarde, os impactos desse modo de vida se tornarão irreversíveis e populações inteiras sentirão a mão pesada da natureza sobre suas vidas. Vencer as resistências locais e as políticas tradicionalmente aceitas como verdades absolutas é a missão do novo pensamento que deve se espalhar e dominar as mentes e os corações dos “novos políticos” e do “novo cidadão”.
             A grande realidade é que para garantir a sustentabilidade ambiental nas grandes cidades, devemos praticamente abandonar o modo de vida que experimentamos até hoje e criar a devida consciência nas massas e na classe dirigente de que a exploração desenfreada do meio ambiente só levará à destruição do planeta. 
             É preciso fazer com que a aplicação de políticas garantidoras da sustentabilidade ambiental nas grandes cidades represente uma realidade em que se leva em consideração a capacidade de reposição que o planeta tem de seus recursos e, ao mesmo tempo, manter medidas que permitam uma maior justiça social. As mudanças que já foram sentidas devem ser estimuladas e seus reflexos plenamente positivos em uma escala pequena devem servir de exemplo para que nações e governos menores comecem a implementá-las e a sentir seus reflexos cada vez mais intensamente. 
             Conseguir alterar as relações de consumo e educar a população para o real significado das políticas de conservação do meio ambiente pode ser a única forma de garantir a sustentabilidade ambiental de forma efetiva e com resultados em médio e longo prazo. 
Tão importante quanto semear flores, é semear ideias. Fale com outras pessoas sobre a importância de cuidar do planeta. Você vai contribuir para o florescimento de uma ótima causa.                                                                       ( Deivison Cavalcante Pedroza )

                                                    ( Victor Antonio, ADM, diurno)