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Nos
dias atuais, quem nunca ouviu falar de sustentabilidade ou em ser sustentável?
Se ainda não ouviu, ouvirá e muito! Mas, talvez, o grande problema seja
justamente esse: ouvir.
A
palavra sustentabilidade é utilizada hoje de forma ‘banalizada’, sem que muitas
das pessoas que a pronunciam mal saibam o real significado, ou pior, não façam
o que pregam. É aquele famoso “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.
Tanto as empresas como as pessoas fazem mau uso da palavra.
Mas
o que sustentabilidade realmente é? Digamos que ela pode ser resumida e
definida de forma simples e objetiva: é a capacidade de interagirmos com o mundo, preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das próximas gerações. Essa preservação do meio ambiente, porém, depara-se com outros setores: cultural, social e econômico. Criando um termo “Sustentabilidade Correta”, ela deve ser Ecologicamente Correta, Economicamente viável, Socialmente Justa e Culturalmente Diversa.
Assim, fazer com que tudo isso aconteça não é nada fácil, pois envolve muitos setores e comportamentos sociais e culturais, principalmente. Como convencer uma empresa que fatura milhões a parar de utilizar seu processo de fabricação com o qual obtém resultados lucrativos? Como convencer milhares de etnias, com suas crenças e costumes, a mudarem seus hábitos de consumo? Essas são algumas das muitas questões que envolvem essa palavrinha da moda.
O primeiro passo a ser dado é entender que esse é um processo a longo prazo, no qual os hábitos devem ser mudados de maneira acelerada e correta para que as próximas gerações cresçam com essa nova mentalidade e colham frutos desses novos costumes. Em resumo, a melhor maneira de tudo acontecer é bem simples: dar o exemplo! Essa, com certeza, é a forma mais eficiente de mudarmos nossos conceitos. Atitude!
O primeiro passo a ser dado é entender que esse é um processo a longo prazo, no qual os hábitos devem ser mudados de maneira acelerada e correta para que as próximas gerações cresçam com essa nova mentalidade e colham frutos desses novos costumes. Em resumo, a melhor maneira de tudo acontecer é bem simples: dar o exemplo! Essa, com certeza, é a forma mais eficiente de mudarmos nossos conceitos. Atitude!
Tomando
como exemplo, infelizmente, a falta de água em grande parte do estado de São
Paulo, podemos perceber o quão somos dependentes das riquezas naturais. Tivemos
que levar um “tapa com luva de pelica” da “mãe natureza” para aprendermos a
respeitá-la. Com
a falta de água e das chuvas, a população – obrigatoriamente – mudou seus
hábitos. O Governo (que não deixa de ser uma empresa, por meio da Sabesp)
incentivou essa mudança com descontos nas contas para aqueles que reduzissem o
consumo. O mesmo aplicou-se às empresas, que, por mais que vissem uma
oportunidade de reduzirem custos, ainda assim acabam colaborando com essa
redução por desenvolverem novas maneiras de (re)utilização da água. Ao mesmo
tempo, preservam o meio ambiente.
Guardada
a devida proporção, talvez a falta de água não tenha sido tão ruim assim, pois,
de uma só vez, foi possível colocar em prática a sustentabilidade ao pé da letra,
nas questões ecológicas, sociais, econômicas e culturais.
Portanto,
espero que tenhamos aprendido a lição e, com o perdão do trocadilho, que a
sustentabilidade não seja apenas aquela moda passageira, na qual só vestimos a
roupa do momento para refletir uma imagem cool.
Aquela que vem e vai, e que, quando vamos ver no álbum de fotos, dá até
vergonha de lembrar...
A
sustentabilidade tem que ser aquele “pretinho básico”, aquele que é o de
costume, que não tem erro. Aquele que, por mais que os anos e as gerações
passem, ele sempre vai continuar lá, na moda!
(Jessica
Heleno, ADM, noturno)