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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

As diferenças fazem a diferença

Que alegria inaugurar as postagens de 2014 com um texto tão entrosado com a proposta de nosso blog. É a aluna Fernanda Lima, da turma de ADM da manhã, que nos faz refletir sobre a importância das diferenças... Vamos conhecer suas ideias?
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Como seria o mundo se todos nós fôssemos iguais?
A partir daí começamos uma viagem através do tempo, onde existiam ditaduras, regimes, políticas que todos deviam seguir e, se descumprissem, teriam uma punição. Como se fôssemos uma linha de produção, onde cada peça deveria estar no seu lugar e, ao sair do lugar, causava danos a todo o processo.
Mesmo assim pessoas de caráter, com ideias e ideais definidos, correram atrás de defender suas visões. E se essas pessoas ficassem caladas, como a sociedade atual seria? Seríamos um bando de robôs, que apenas cumpriríamos ordens, sem nos manifestar ou até mesmo aceitar sem ser o correto? Com medo de como poderiam nos castigar se saíssemos da ordem imposta? Pensaríamos todos iguais e nunca teríamos opinião concreta sobre algo?
Não consigo imaginar um mundo onde tudo é igual. A sociedade não seria a mesma se as pessoas agissem e pensassem da mesma maneira. As diferenças são o que nos une de uma forma ou de outra. Ninguém conseguiria viver com um clone seu, que fizesse tudo aquilo que você faria, sem ter opinião e modo próprio de viver.
Estilo, cultura, esporte, livros, comidas, religião, costumes, lugares, filmes... Todos esses fatores mudam e dão uma característica a cada sociedade. As pessoas estão livres para ser o que bem entendem (claro, sem desrespeitar os deveres que todos temos de cumprir, no caso as leis). A cada dia que passa, novas ideias surgem, novas tendências aparecem, novas roupas são criadas e as pessoas seguem aquilo que lhes faz bem. Isso é bom, pois ninguém merece ser igual a ninguém. Ser diferente transforma.
Cada pessoa descobre no outro algo novo todos os dias. Descobre que nem sempre sua opinião pode ser a correta, e que deveriam ouvir o que o outro tem a dizer, sem antes criar um pré-conceito sobre determinado assunto. Cada um vive da forma que achar correto, não somos obrigados a seguir padrões de moda ou de beleza, padrões esses que não existem, pois cada um é feliz do jeito que quiser.
Temos que ser diferentes sim! Muitas pessoas seguem uma tendência, uma forma de viver, frequentam um lugar só porque aquilo “está na moda” (o que define estar na moda? Fazer tudo igual aos outros?). São pessoas sem personalidade própria, pois, no fundo, escondem o que queriam ser de verdade. Não devemos ter vergonha de ser quem somos, de vir do onde viemos, de ser de uma determinada família (pai e mãe, mãe e mãe, pai e pai), de seguir uma religião, de ter uma cultura diferente, devemos ter orgulho de ser quem somos. Homens, mulheres, cada um com um pensamento.
Transformar é ter a sabedoria de viver da forma que lhes cabe. Preconceitos, em minha opinião, não deviam existir, pois se a pessoa vive daquele jeito, tem o cabelo loiro, azul, rosa, preto, qualquer que seja, tem seu estilo próprio, é porque ela quer e devemos aceitar. Porque feio não é ter um estilo diferente; feio é não ter estilo, feio é apenas seguir padrões. Temos que ser mais modernos e saber aceitar as diferenças e descobrir novas coisas com elas, viver do jeito que nos faz feliz, que nos faz bem, sem imaginar o que as pessoas vão pensar, pois nem sempre o que você pensa é o que elas dizem. Muitas podem te idolatrar por ter coragem de ter seu próprio estilo, pois muitas delas queriam ter essa coragem de sair de um padrão e se desgrudarem de suas máscaras, fingindo ser quem não são. Seja você, mesmo com todas as diferenças, sem medo de viver.
                                                    (Fernanda Lima, ADM, manhã)

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