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Eu não costumo dar minha opinião em assuntos
polêmicos e nem postar nada sobre isso em redes sociais, mas eu tomei ciência
de um fato que preciso compartilhar com vocês, porque tenho certeza de que
muita gente não sabe.
Nós, cidadãos, temos leis para garantir
nossos direitos e deveres. Logo, nos baseamos nas leis para viver em sociedade.
Mas como viver numa sociedade, onde as leis são mudadas a torto e a direito, e
o pior, sem motivo forte o bastante para isso?!
Eu não sou contra a mudança, pelo contrário,
nossa constituição é bem retrógrada e há coisas que precisam de revisão há
décadas. Mas existem coisas que não há por que mudar. E se os nossos
governantes, apesar disso, acreditarem que precisam ser mudadas, poderiam, pelo
menos, estruturá-las de forma mais adequada.
Como é agora o caso do novo modelo de
carteira de estudante, a qual, por meio de lei, garante-nos, estudantes, meia
entrada em diversos eventos. Ela foi criada para que não haja mais fraudes.
Ideia bacana e válida. Porém, essa carteira é cobrada e terá que ser renovada a
cada ano. ABSURDO!
Ela custa R$ 20,00 e temos que pagar o frete
também, no valor de R$ 6,50. Não é justo, nós, estudantes, termos que pagar por
um direito nosso. Não é um favor que o governo nos faz. Se, apesar de tudo,
ainda tivermos que pagar, por que eles não fazem como no caso da Carteira de
Identidade, em que a primeira via é gratuita? Se o estudante a perder, aí, sim,
pagaria uma taxa. Salvo no caso de roubo.
Eu estou indignada! Não só como estudante,
mas como cidadã. Sabe, que país é esse onde as leis criminais são brandas, não
são revistas, e uma simples lei para estudante é revista com prioridade? Que
país é esse onde há mais dinheiro sendo investido e gasto em estádios aos quais
nem todos os brasileiros têm acesso, ao invés de ser gasto com melhorias em
saúde, educação? Que país é esse onde uma pessoa é eleita e, ao invés de
governar para o povo, governa segundo seus mandos e desmandos e de seus
"conselheiros" ministros? Eu não quero um país assim para os meus
filhos. E tenho certeza de que não foi esse o país que meus pais sonharam para
mim.
O voto é a nossa única arma. E este ano é
eleitoral, então, eu lhes peço para que pensem, revejam, pesquisem antes de
usar essa arma poderosa, porque o tiro é único e pode nos salvar ou nos fazer
sofrer por mais 4 anos...
E, para quem quiser saber mais do que eu
estou falando, segue um link:
( Graziela Fortunata, ADM, noturno )
Olá Graziela,meu nome é Ricardo, li com atenção seu protesto e concordo com cada palavra.Infelizmente Graziela,neste Brazil com Z,temos antes de mais nada,uma lei denominada:Lei de Gerson,a qual oferece carona há muitos que culturalmente aprenderam a levar vantagem em tudo.
ResponderExcluirConcordo que a meia entrada é um direito dos estudantes e que isto deveria ser algo intocável e imutável.Só que a indústria dos produtos Tabajára está em todos seguimentos criando um mercado paralelo e ilícito.
Se o mercado de entretenimento fosse menos ganancioso e pratica-se um preço mais justo,teriamos mais acesso a cultura e quem sabe menos estelionato.Mesmo assim,acho que não só você,mas toda classe de estudantes,devem sim lutar pelos direitos adquiridos e usar se preciso o boicote há lugares de difícil acesso($),pois quem cala consente,que não é o seu caso e acredito que de muitos tambêm.
Parabéns pelo execício de cidadania e vá à luta pelos seus direitos.
Ricardo.
Obrigado pelo apoio, Ricardo. Eu também concordo com as suas palavras. Eu gostaria que muitas pessoas pensassem assim como nós, mas o que vejo, infelizmente é uma acomodação gigantesca, essa mania de achar que "está bom do jeito que está", ou que "ah, nunca vai mudar", "não temos como fazer nada". Discordo. É só pensar assim: Fomos nós quem elegemos, então somos nós quem podemos tirar do poder. E no nosso país, infelizmente, uma andorinha só, não faz verão. Quero muito encontrar mais estudantes, cidadãos, que queiram levantar essa bandeira do "do jeito que está, não dá", e pra isso vou procurando.. E caso eu não encontre, minha parte eu farei em outubro.
ResponderExcluirGraziela Fortunata