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terça-feira, 1 de abril de 2014

Leis desleais

Neste post, a aluna Graziela, da turma de ADM - noturno, traça importantes reflexões sobre o que é "de direito" e se é direito... Conheça suas ideias, lendo este texto.
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Eu não costumo dar minha opinião em assuntos polêmicos e nem postar nada sobre isso em redes sociais, mas eu tomei ciência de um fato que preciso compartilhar com vocês, porque tenho certeza de que muita gente não sabe.
Nós, cidadãos, temos leis para garantir nossos direitos e deveres. Logo, nos baseamos nas leis para viver em sociedade. Mas como viver numa sociedade, onde as leis são mudadas a torto e a direito, e o pior, sem motivo forte o bastante para isso?!
Eu não sou contra a mudança, pelo contrário, nossa constituição é bem retrógrada e há coisas que precisam de revisão há décadas. Mas existem coisas que não há por que mudar. E se os nossos governantes, apesar disso, acreditarem que precisam ser mudadas, poderiam, pelo menos, estruturá-las de forma mais adequada.
Como é agora o caso do novo modelo de carteira de estudante, a qual, por meio de lei, garante-nos, estudantes, meia entrada em diversos eventos. Ela foi criada para que não haja mais fraudes. Ideia bacana e válida. Porém, essa carteira é cobrada e terá que ser renovada a cada ano. ABSURDO!
Ela custa R$ 20,00 e temos que pagar o frete também, no valor de R$ 6,50. Não é justo, nós, estudantes, termos que pagar por um direito nosso. Não é um favor que o governo nos faz. Se, apesar de tudo, ainda tivermos que pagar, por que eles não fazem como no caso da Carteira de Identidade, em que a primeira via é gratuita? Se o estudante a perder, aí, sim, pagaria uma taxa. Salvo no caso de roubo.
Eu estou indignada! Não só como estudante, mas como cidadã. Sabe, que país é esse onde as leis criminais são brandas, não são revistas, e uma simples lei para estudante é revista com prioridade? Que país é esse onde há mais dinheiro sendo investido e gasto em estádios aos quais nem todos os brasileiros têm acesso, ao invés de ser gasto com melhorias em saúde, educação? Que país é esse onde uma pessoa é eleita e, ao invés de governar para o povo, governa segundo seus mandos e desmandos e de seus "conselheiros" ministros? Eu não quero um país assim para os meus filhos. E tenho certeza de que não foi esse o país que meus pais sonharam para mim.
O voto é a nossa única arma. E este ano é eleitoral, então, eu lhes peço para que pensem, revejam, pesquisem antes de usar essa arma poderosa, porque o tiro é único e pode nos salvar ou nos fazer sofrer por mais 4 anos...
E, para quem quiser saber mais do que eu estou falando, segue um link:


                                           ( Graziela Fortunata, ADM, noturno )

2 comentários:

  1. Olá Graziela,meu nome é Ricardo, li com atenção seu protesto e concordo com cada palavra.Infelizmente Graziela,neste Brazil com Z,temos antes de mais nada,uma lei denominada:Lei de Gerson,a qual oferece carona há muitos que culturalmente aprenderam a levar vantagem em tudo.
    Concordo que a meia entrada é um direito dos estudantes e que isto deveria ser algo intocável e imutável.Só que a indústria dos produtos Tabajára está em todos seguimentos criando um mercado paralelo e ilícito.
    Se o mercado de entretenimento fosse menos ganancioso e pratica-se um preço mais justo,teriamos mais acesso a cultura e quem sabe menos estelionato.Mesmo assim,acho que não só você,mas toda classe de estudantes,devem sim lutar pelos direitos adquiridos e usar se preciso o boicote há lugares de difícil acesso($),pois quem cala consente,que não é o seu caso e acredito que de muitos tambêm.
    Parabéns pelo execício de cidadania e vá à luta pelos seus direitos.
    Ricardo.

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  2. Obrigado pelo apoio, Ricardo. Eu também concordo com as suas palavras. Eu gostaria que muitas pessoas pensassem assim como nós, mas o que vejo, infelizmente é uma acomodação gigantesca, essa mania de achar que "está bom do jeito que está", ou que "ah, nunca vai mudar", "não temos como fazer nada". Discordo. É só pensar assim: Fomos nós quem elegemos, então somos nós quem podemos tirar do poder. E no nosso país, infelizmente, uma andorinha só, não faz verão. Quero muito encontrar mais estudantes, cidadãos, que queiram levantar essa bandeira do "do jeito que está, não dá", e pra isso vou procurando.. E caso eu não encontre, minha parte eu farei em outubro.
    Graziela Fortunata

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