Neste post, lançam-se reflexões muito apropriadas sobre a sustentabilidade. Conheça as ideias da Paloma, aluna da turma de ADM, diurno.
-------------------------------------------------------------------
Em época de Copa, no ápice do crescimento econômico
do qual o mundo tanto se orgulha, em pleno auge do avanço tecnológico... O que,
de fato, merece nossa atenção?
A
partir do século XIX, inicia-se o processo de desenvolvimento das organizações
empresariais. Estudos e teorias surgem com o anseio de elevar a produtividade.
Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, consegue estabelecer o “sistema de
produção em massa”. Como consequência, ocorre barateamento e o valor unitário é
reduzido, tornando-se acessível às classes populares, sedentas pelos mais
variados produtos que inundavam as prateleiras dos estabelecimentos comerciais.
A partir de então, o objetivo priorizado passou a ser o atendimento às
exigências dos consumidores, uma vez que o próprio sistema econômico – o
capitalismo – impõe essa corrida voraz em prol da obtenção de lucro.
No
mundo atual, o apelo midiático é imensurável. São os meios de comunicação, que
alcançam praticamente todas as classes, que nos impõem como parte integrante
dessa sociedade de consumo insaciável.
Nesse
contexto, a preocupação com o meio ambiente é historicamente colocada em
segundo plano: interesses de ordem econômica são sempre sobrepostos aos
interesses ambientais. E as revoluções industriais e o desenvolvimento acabaram
por romper o equilíbrio da natureza. Desertificação, risco à produção de
alimentos, poluição, assoreamento, proliferação de doenças e pragas,
intensificação do efeito estufa, aquecimento global, recorrência anormal de
furacões, tsunamis, enchentes, ilhas de calor e inversão térmica, destruição da
biodiversidade... e o que mais é preciso para que se perceba que
definitivamente o planeta já não é o mesmo?
Discussões
infindáveis são feitas a respeito da questão ambiental, mas poucos podem
realmente imaginar o grau de devastação que já vitimou o meio ambiente. E,
pensando nisso, líderes de alguns países e instituições realizam, desde o
século passado, projetos e conferências visando a salientar a importância em
minimizar os problemas ambientais, como o Protocolo de Kyoto, a Conferência Rio
+10 e a recente Rio + 20. Tais reuniões vêm apregoando que é possível, sim, realizar
uma aliança entre a enorme demanda de produção econômica e a preservação
ambiental.
Entretanto, infelizmente, a defesa da
biodiversidade esbarra no receio de retardar o desenvolvimento econômico e este
padrão de comportamento tende a persistir até que a humanidade desperte para o
fato de que conservar o ambiente é afastar a ameaça que compromete nossa
existência!
E
quando despertar? Quando tudo já estiver arruinado e nada mais restar? E,
afinal, pelo que esperam as gerações futuras? E quanta ironia reside no fato de
que somos, segundo a ciência, os únicos animais racionais, e, no entanto,
também somos os únicos a arriscar nossa própria existência ao destruir o meio
no qual vivemos e do qual dependemos inteiramente. Cabe aqui uma simples
reflexão: como você viveria sem água?!
“Somente
quando for cortada a última árvore, pescado o último peixe e poluído o último
rio, é que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro.” (Autor desconhecido)
Vale a pena refletirmos sobre o conteúdo deste vídeo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário