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domingo, 1 de junho de 2014

Com o que realmente se preocupar em pleno século XXI ?!

Neste post, lançam-se reflexões muito apropriadas sobre a sustentabilidade. Conheça as ideias da Paloma, aluna da turma de ADM, diurno.  
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Em época de Copa, no ápice do crescimento econômico do qual o mundo tanto se orgulha, em pleno auge do avanço tecnológico... O que, de fato, merece nossa atenção?
        A partir do século XIX, inicia-se o processo de desenvolvimento das organizações empresariais. Estudos e teorias surgem com o anseio de elevar a produtividade. Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, consegue estabelecer o “sistema de produção em massa”. Como consequência, ocorre barateamento e o valor unitário é reduzido, tornando-se acessível às classes populares, sedentas pelos mais variados produtos que inundavam as prateleiras dos estabelecimentos comerciais. A partir de então, o objetivo priorizado passou a ser o atendimento às exigências dos consumidores, uma vez que o próprio sistema econômico – o capitalismo – impõe essa corrida voraz em prol da obtenção de lucro.
        No mundo atual, o apelo midiático é imensurável. São os meios de comunicação, que alcançam praticamente todas as classes, que nos impõem como parte integrante dessa sociedade de consumo insaciável.
            Nesse contexto, a preocupação com o meio ambiente é historicamente colocada em segundo plano: interesses de ordem econômica são sempre sobrepostos aos interesses ambientais. E as revoluções industriais e o desenvolvimento acabaram por romper o equilíbrio da natureza. Desertificação, risco à produção de alimentos, poluição, assoreamento, proliferação de doenças e pragas, intensificação do efeito estufa, aquecimento global, recorrência anormal de furacões, tsunamis, enchentes, ilhas de calor e inversão térmica, destruição da biodiversidade... e o que mais é preciso para que se perceba que definitivamente o planeta já não é o mesmo?
         Discussões infindáveis são feitas a respeito da questão ambiental, mas poucos podem realmente imaginar o grau de devastação que já vitimou o meio ambiente. E, pensando nisso, líderes de alguns países e instituições realizam, desde o século passado, projetos e conferências visando a salientar a importância em minimizar os problemas ambientais, como o Protocolo de Kyoto, a Conferência Rio +10 e a recente Rio + 20. Tais reuniões vêm apregoando que é possível, sim, realizar uma aliança entre a enorme demanda de produção econômica e a preservação ambiental.
Entretanto, infelizmente, a defesa da biodiversidade esbarra no receio de retardar o desenvolvimento econômico e este padrão de comportamento tende a persistir até que a humanidade desperte para o fato de que conservar o ambiente é afastar a ameaça que compromete nossa existência!
 E quando despertar? Quando tudo já estiver arruinado e nada mais restar? E, afinal, pelo que esperam as gerações futuras? E quanta ironia reside no fato de que somos, segundo a ciência, os únicos animais racionais, e, no entanto, também somos os únicos a arriscar nossa própria existência ao destruir o meio no qual vivemos e do qual dependemos inteiramente. Cabe aqui uma simples reflexão: como você viveria sem água?!

          “Somente quando for cortada a última árvore, pescado o último peixe e poluído o último rio, é que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro.” (Autor desconhecido)

Vale a pena refletirmos sobre o conteúdo deste vídeo: 
https://www.youtube.com/watch?v=he8Ga2u_KpY

  ( Paloma Cristina de Queiroz, ADM, diurno )

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