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quarta-feira, 27 de maio de 2015

A valorização das “verdadeiras” profissões

Tão relevantes as reflexões que o aluno Ari propõe neste post... O que você quer ser quando crescer?
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         Quando ainda somos crianças, geralmente pensamos na profissão que queremos seguir ao crescer, muitas dessas pela influência dos pais, que escolhem profissões que trazem fama e dinheiro, como jogador de futebol, ator, atriz, entre outras... Hoje em dia, é difícil ver crianças que escolhem profissões de risco, como policial ou bombeiro, por conta também do fato de que seus pais não os incentivam, dizendo: “vai querer salvar vidas de outras pessoas e arriscar a sua?”.
          As crianças que decidem seguir essas profissões que envolvem certo risco podem ser chamadas de verdadeiros heróis, pois sabem que podem perder sua vida em apenas alguns instantes, tentando salvar uma pessoa durante um incêndio ou em uma operação policial.
         Tudo isso também é culpa da mídia que não valoriza essas profissões. Isso passará a acontecer quando um bombeiro conseguir receber 20% do salário de um jogador de futebol... isso mesmo, 20%, parece absurdo, né, mas é real. Um bombeiro, como pudemos ver no incêndio que ocorreu em Santos, passou 7 dias para conseguir combater o fogo que não parava de aumentar dia após dia, para receber em torno de 3 salários mínimos. Um jogador de futebol, por sua vez, passa noventa minutos chutando uma bola em apenas uma ou duas vezes por semana e recebe cerca de 1 milhão por mês, claro que depende de qual jogador estamos falando, mas continua sendo absurdo e difícil de se acreditar.
          Mas a desigualdade não ocorre só nessas profissões não; temos, como exemplo, os professores, que nem precisa dizer quanto são importantes para ensinar as crianças; os lixeiros, que passam recolhendo os lixos de nossas casas; os garis, que limpam nossa cidade para nosso bem, dentre outras que merecem uma real valorização.
          Para combater essa desigualdade, depende muito de nós. Porém, uma boa ideia é começar a dar valor para esses verdadeiros "guerreiros" que nascem querendo ajudar o próximo. Devemos passar também a refletir sobre a situação do país e saber que ainda tem muita coisa para se fazer, em busca de um país sem desigualdade, não apenas de profissões, e sim econômica e social.


(Ari Marcelino, ADM, diurno)

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