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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Consciência ambiental

Neste post, a aluna Fabiane Carvalho convida-nos a refletir sobre a nossa responsabilidade direta na causa de grande parte dos problemas ambientais. É um texto bem “provocador”! Parabéns!
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                Já faz alguns dias que podia ser observado o quanto as cidades de Santos e São Vicente estavam sujas... Não era difícil se incomodar ao passar em diversos bairros e observar montes de lixo acumulados em cada esquina, principalmente em São Vicente. Até mesmo embaixo de onde havia faixas (muitas delas colocadas pelos próprios moradores) pedindo para que não jogassem lixo nas ruas, era possível ver o desrespeito com a natureza. Mais ou menos há duas semanas, vem sendo feito o trabalho de limpeza das vias públicas, e o mais lamentável é que sabemos que não demorará muito para voltar a ficar como antes.
                Recentemente, por consequência do incêndio na Ultracargo, no bairro da Alemoa, em Santos, os impactos ambientais estão se propagando com força e é possível vê-los nitidamente, como, por exemplo, as oito toneladas de peixes mortos nos estuários e manguezais que ficam no entorno deste Polo Industrial. Uma situação extremamente delicada e revoltante, que envolvem muitos fatores, não só ambientais, como também políticos, tendo em vista que essa empresa poderá sofrer uma multa milionária, porém não temos garantia nenhuma de que será realmente paga.
                A população se revolta, claramente com razão, diante deste fato tão cruel envolvendo a natureza. Porém, será mesmo necessário que algo de tão grandes proporções aconteça para que as pessoas se preocupem com o meio ambiente? Uma situação tão grave preocupa até mesmo as mesmas pessoas que contribuem diariamente para a situação, também revoltante, encontrada nas cidades citadas no começo desse texto.
Falar sobre o meio ambiente pode ter se tornado maçante, clichê, porém mesmo assim há fatos que não mudam. Quantas pessoas analisam suas ações, após ver alguma notícia de consciência ambiental? O velho papo de "não jogar lixo nas ruas" ainda é tão válido quanto exigir providências sobre crimes ambientais de grandes proporções. As mesmas pessoas que jogam lixo nas ruas são aquelas que reclamam quando há enchentes ou quando, na primeira chuva, a cidade inteira já vira um caos. E pior: são as mesmas pessoas que responsabilizam exclusivamente o governo sobre esse tipo de poluição. Será mesmo que o governo é tão responsável sobre isso quanto as pessoas dizem que ele é?
                É muito fácil se revoltar sobre esse caso ocorrido na Ultracargo, sobre a poluição nas ruas (quando ela afeta sua rotina), sobre o aquecimento global, porém, não é fácil se reeducar e contribuir de sua maneira para uma redução de tais impactos.
Esses dias, escutei uma frase que me inspirou ainda mais para escrever esse texto: "as crianças não se importam com o meio ambiente, estão cada vez ligadas à tecnologia e não têm o mínimo de consciência ambiental". Lamentável escutar algo assim... A única esperança que podemos ter para que essa situação mude são, realmente, as crianças.
Para salvar o planeta, somente com muita educação e desenvolvimento da consciência ambiental. Infelizmente, enquanto a população continuar achando o assunto algo clichê e chato, permanecer poluindo até mesmo inconscientemente e seguir colocando a culpa no governo, nada mudará. Cada um deve fazer sua parte que, sim, mesmo que pequena, faz grande diferença no conjunto todo. E, sim, as pessoas devem aumentar a atenção em relação ao que acontece, exigindo que o governo também faça sua parte, com leis rígidas e também com sua consciência ambiental.
                Para fechar, fica a dica de um texto maravilhoso que tem tudo a ver com o assunto e nos faz refletir sobre ele, "Um recado natural":
              
                            (Fabiane Carvalho, ADM, diurno)      

      

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Crise dos 18 anos

Neste post, a aluna Mariana tece considerações bem pertinentes sobre os tão esperados 18 anos... com suas alegrias e suas angústias! ;)
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Todo adolescente, no terceiro ano do ensino médio, sofre aquela crise de não saber o que fazer da vida quando o assunto é profissão. A correria com os trabalhos para concluir o último ano de escola, as longas horas de estudo para o vestibular no fim do ano e a pressão para ir bem no ENEM – essa parece ser a pior de todas – tudo são pequenas amostras de que a vida de adolescente já está começando a ficar para trás.
Mas com tudo isso ainda tem um lado bom, uma vez que, em muitos dos casos, é também no terceiro ano do ensino médio que surge aquela vontade e ansiedade de completar os tão esperados 18 anos. Imagina-se que, ao chegar à maioridade, "tudo posso, ninguém manda em mim, sou dono de mim mesmo". Mas basta parar para refletir por um minuto que qualquer um entra em prantos, ao lembrar-se então que, com a maioridade, vêm também as responsabilidades e a maior decisão de nossas vidas: a PROFISSÃO.
Para alguns, como é fácil decidir essa questão! Muitas vezes por influência familiar ou até mesmo o sonho de ser algo nos deixa nítido o que queremos ser. Mas e quando nenhum desses fatores nos ajudam e quando a dúvida entre duas ou mais profissões nos cerca e acabamos por não querer mais nenhuma daquelas, mas também não sabemos escolher outra?
É desse ponto adiante que percebemos quão difícil é nos tornarmos adultos e quantas responsabilidades vêm junto com tudo isso. Começamos a nos questionar: "será que vou saber conciliar tudo isso: decisões, estudo, talvez um emprego?".
Quantas pessoas nos pressionam a decidir logo e outras que dizem que logo vamos encontrar resposta pra tudo... Mas e se essas respostas não chegarem?
E se, mesmo depois de tudo isso, nada ficar claro, o conselho é relaxar, porque todo mundo já passou por isso e hoje devem encontrar-se satisfeitos com suas decisões.


                                 (Mariana Toscano, ADM, diurno )

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Sustentabilidade: um futuro distante?

Mais um texto, de certa forma, poético. A aluna Livia, da turma matutina, escreveu um acróstico sobre a temática da Sustentabilidade. Ficou interessante! ;)
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Sustentabilidade, preocupação global, Conferência das Nações Unidas, 1992:

Um grande marco para o desenvolvimento sustentável mundial.

Suprir o presente sem comprometer o futuro.

Trabalho realizado com raça e orgulho!

Exame da situação ambiental mundial, desde 1972, e a relação com o estilo de desenvolvimento

Nessa Conferência foram assinados documentos,

Todos de vital importância.

AGENDA 21 surgiu como um plano de ação mundial

Bastava não ficar só no conceitual.

Intercâmbio de ideias: delegações oficiais e representantes da sociedade civil

Linda mobilização, compromissos acordados internacionalmente

Intitulado de “O Futuro que queremos”.

Discussões na Rio+20

Ainda há muitas barreiras e brechas sistêmicas

Desafio enorme, envolve gerações, com regras ecologicamente corretas,

Economicamente viáveis e socialmente justas.

                                                                ( Livia Aika Shirota, ADM, diurno )

terça-feira, 7 de abril de 2015

Com outros olhos

Neste post, o aluno Guilherme traz a discussão sobre o preconceito que o surfe e os surfistas ainda despertam entre as pessoas... É um santista falando com propriedade! ;) 
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        Em dezembro de 2014 o Brasil teve seu primeiro campeão mundial no surfe, Gabriel Medina. Jovem, de 20 anos de idade, mas já vinha se destacando desde pequeno, cheio de estilo e personalidade.
        A partir daí, o Brasil começou a ver o esporte “surfe” com outros olhos. Desde antigamente, surfistas eram vistos como pessoas que não queriam nada com a vida, que não estudavam, que usavam drogas, como a maconha, e que não trabalhavam.
         Eu, como admirador do esporte e praticante, já sofri diversas vezes com esse preconceito. As pessoas mal nos conhecem, bastando saber que somos surfistas, acabam fazendo um pré-julgamento.
       Na verdade, isso é relativo, pois existe o surfista que busca o conhecimento, o estudo, muitos são formados e outros estão cursando uma faculdade e têm o esporte como lazer.
        Já outros praticam o esporte buscando o sucesso profissional e, focados nisso, esquecem de formar um “Plano B” que, no caso, são os estudos, pois a busca pela profissionalização no esporte é incerta. Desse modo, se essa busca não for bem sucedida, deixar de lado os estudos acabará sendo prejudicial.
      Assim, a sociedade deveria conscientizar-se de que não podemos generalizar, nem muito menos julgar o estilo de vida de cada um. Devemos buscar enxergar o mundo com outros olhos, conscientizando-nos de que cada pessoa tem seus princípios e valores.
(Guilherme Ferreira, ADM, diurno)


A Grande Onda de Kanagawa (Hokusai)
Contribuição do blog Ideias e ideais

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Viagens diárias

Eis um texto poético da aluna Clair, de uma das turmas noturnas de ADM, o qual nos faz refletir sobre a transitoriedade da vida. Num mundo sustentável, percepções como essa são tão necessárias... ;)   
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Passa que passa ligeiro
 E é passageiro
  Tanto de gente quanto de hora
   Tem vários por aí agora
    Mas nunca pegamos quando queremos
     Na maior parte perdemos
      Vemos passar diante de nossas vistas
       E não embarcamos
        Não pegamos a viagem certa, não as quistas
         E então corremos e pulamos
          Para ver se a viagem espera
           Mas, às vezes, ela não para... Já era!
            Pegamos então os caminhos mais árduos e distantes,
             Para chegarmos ao destino,
              Outros pegam viagens mais errantes
               Mudando seu caminho,
                E tem aqueles que conseguem 
                 Embarcar na viagem esperada 
                  Estavam preparados e descem em sua certa parada
                   A viagem não para, não atrasa, é agora
                    Só acolhe quem embarca na certa hora
                     Falando de ônibus ou de vidas
                      Temos de nos preparar para nossas vindas e idas.

               ( Clair Oahu, ADM, noturno )