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Um dos grandes
problemas mundiais atualmente é o vírus Aedes
aegypti. Ele não só transmite a dengue, mas também o zika vírus e a febre chikungunya. São comuns em
regiões urbanas de climas tropicais e subtropicais. O único jeito de
identificá- lo é pelas manchas brancas que possuem pelo corpo. O problema não
está nos machos, mas sim nas fêmeas que, ao sugar o sangue do indivíduo despeja
o vírus nele. Uma vez que a fêmea deposita seus ovos em locais com água parada,
para evitar o desenvolvimento desses ovos é de suma importância eliminar todo
foco de água parada.
O vírus é
encontrado em regiões da África e América do Sul, com chances de se espalhar
para outros países do globo por conta das Olimpíadas no Brasil neste ano de
2016. Assim, vários governos como os dos EUA, do Canadá e da União Europeia,
estão adotando medidas para impedir essa contaminação. Os EUA, por exemplo,
estão aconselhando às mulheres grávidas que evitem visitar o Brasil durante as
Olimpíadas. No lado do Brasil, medidas contra o mosquito já estão em prática,
tal como o fato de agentes de saúde irem aos locais de riscos e de competição
para vistorias regularmente. O Ministério do Turismo divulgou uma nota
orientando os turistas quanto à reprodução do vírus, tais como examinar se a
água da piscina está tratada e manter caixas d’água fechadas e ralos protegidos
por telas, além de orientar os proprietários de bares, restaurantes, hotéis e
lojas sobre os mesmos procedimentos.
Hoje há uma campanha chamada Zika zero, cujo
objetivo é informar as pessoas sobre a importância da prevenção e assegurar o
apoio delas contra os criadouros. Além de instruir a população, mandam agentes
de saúde a residências e escolas para vistorias e para orientar as pessoas
sobre o mosquito. Vale ressaltar que as recomendações contra o mosquito são o
uso de repelentes e, para evitar a reprodução, deve-se verificar se há pneus ou
outros objetos que podem acumular água e, em casa, colocar areia nos potes
embaixo de plantas para evitar a proliferação do mosquito.
Apesar das críticas da mídia internacional
quanto aos jogos Olímpicos e o perigo do vírus, o Brasil não pode se intimidar
com a pressão deles e fazer o seu trabalho o melhor possível para anular o
mosquito, junto do trabalho de campanhas e mutirões. Com isso, se o Brasil
conseguir dissipar o vírus Aedes Aegypti, provará ao mundo que é um país
capacitado para promover grandes eventos.
(Caio Brandão Bibiano dos Santos, ADM, diurno)
Fontes:
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