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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Nossa nação contra nossa nação

Mais um texto com a temática do respeito. Definitivamente, só podemos dizer que vivemos numa democracia se realmente respeitarmos o outro, independentemente de concordarmos com ele ou não. 
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                 Após o clima tenso de eleição, vi uma publicação muito infeliz em uma das minhas redes sociais, em que se dizia “Agora que o candidato do partido deles não foi eleito, os nordestinos começam a vir para a praia vender algodão doce vestido de homem aranha”. Ao ler esta publicação, fiquei muito incomodado com o nível de pensamento que as pessoas andam tendo e resolvi me expressar para que esse texto possa, talvez, alcançar essas pessoas, fazendo com que elas vejam o “outro lado da moeda”.
                Sei que pode ser difícil entender o motivo do voto deles no PT, uma vez que cada cidadão tem sua opinião sobre este partido, logo, devemos respeitar. Após as urnas terem sido apuradas e, de fato, a maioria dos votos terem vindo desta região do Brasil, nós não podemos culpar o Nordeste nem ninguém por suas escolhas. O nosso Nordeste não tem culpa de nenhum dos fatos que ocorreram durante esses anos; eles são apenas vítimas dessa administração do Governo. Se a dona Maria votou no PT é porque ela pode ter sido beneficiada por este partido ou apenas concorda com suas propostas e nós devemos respeitar, ao invés de criticar ou julgar, por que não escutar o que essas pessoas têm a dizer? Você não precisa nem mesmo concordar, mas basta ser empático com a escolha dessas pessoas.
Dentro de todos os seus projetos criados, é nítido que esse Governo criou uma “droga” para manter essas pessoas fiéis a eles, chamado “bolsa família”, que tornou parte da população “viciada” nesse Governo. Uma ajuda de custo que mal chega a um salário mínimo, comparado ao tanto que o nosso Brasil poderia lhes ajudar! Porém, se aos nossos olhos pode ser tão pouco, para eles esse valor é imensamente importante para sua sobrevivência e isso é um fato. Eu vi familiares que moram em pleno sertão de Sergipe tendo que sobreviver dessa herança que o Governo deixou. Um programa que até pode ser criticado, porque nem todos têm a mesma opinião, entretanto, nunca devemos julgar e colocar a culpa nessas pessoas que dele precisam. Ao invés de julgar, que tal tentar buscar uma solução para ajudar ainda mais esses necessitados ? Sabemos o quanto o nosso País tem estrutura para se “levantar” novamente e ajudar muito mais essas pessoas.
                Os pontos abordados acima não chegam nem perto de muita coisa que se precisa ser falado, mas e agora, você realmente acha que eles têm alguma culpa por votarem neste partido ? Precisamos, antes de tudo, mostrar aos preconceituosos que os fatos que aconteceram e acontecem não são culpa dos nordestinos, nem de quem escolheu esse partido. Devemos mostrar que há mais de 10 anos o nosso Brasil é governado por pessoas que “prometeram” fazer o melhor e, se essa promessa não foi cumprida, a culpa não é minha, nem sua, nem muito menos do nordestino.
        Fico triste em saber que existem pessoas que vão permanecer com esse tipo de pensamento preconceituoso. Infelizmente a opinião ou princípios partidários nunca vão agradar as mesmas pessoas, mas, nessa questão apontada, a democracia passou bem longe, pois aquela opinião publicada numa rede social não passou de uma falta de respeito e compaixão pelo próximo.
                Por fim, lembro-lhe que essa é minha opinião e você pode discordar, mas precisa respeitar.
                                                                              (Kauê Bastos, ADM, 2018)

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Respeito

Eis algumas reflexões imprescindíveis nestes tempos difíceis que estamos vivendo... 
Parabéns, Vittor, por nos lembrar que ainda podemos ser todos amigos...
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Eu sou o seu amigo
Mesmo que você discorde
Eu ainda sou o seu amigo
Mesmo que você não pense igual a mim
Eu ainda sou o seu amigo
Mesmo que você me chame
de fascista ou de comunista
Eu ainda serei, sempre, o seu amigo.

Não é coxinha, nem muito menos pão com mortadela
Como também não é o fato de querer me expor, assim, de graça.
Afinal, se hoje posso ter a minha opinião
E você, a sua opinião,
Isso se chama democracia !
E se hoje lidamos com a grande diversidade
É porque muito sangue foi derramado
Para que isso se tornasse uma realidade.

Afinal, opinião própria acima de tudo,
opinião divergente acima de todos

(Vittor de Souza Barros, ADM)

terça-feira, 28 de agosto de 2018

E, sem querer... emissor!

O post que inaugura nosso 2º semestre é para nos encher de orgulho, não? Fruto de reflexões sobre as aulas, este poema da aluna Regiane, de Contábeis, vale a pena ser lido... 
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Pergunto-me se é mesmo verdade
esse "sem querer" do título.
Já que a intenção não foi covarde,
por que não buscar sentido?

Se a mensagem será aceita,
cabe ao receptor decidir.
Dos canais não tenho medo,
desde que chegue a ti.

Dizeres, códigos, linguagens...
Diferentes caminhos para o mesmo ponto.
Talvez a resposta demore a chegar
Ou, quem sabe, estará no próximo conto.

Confusões acontecem, é normal!
Existem pessoas com manias
e outras, com um superastral.
Soluções existem, é real!
Se não foi hoje, será amanhã;
no meio do ano
ou no próximo carnaval.

E assim querendo por querer,
transpareço esse dilema.
O fundamento foi a aula de português,
inspirando esse poema.

(Regiane Santos, Ciências Contábeis)

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Tudo bem não estar tudo bem

Neste post, o aluno Wilson convida-nos a refletir sobre nossas escolhas e nosso caminhar... 
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      Tomar decisões é o que nos mantém vivos, mas boas decisões realmente são o que nos fazem viver. Há aqueles que se contentam em simplesmente respirar, mas claramente outros buscam por algo mais, algo capaz de tirar o fôlego e, ao mesmo tempo, tornar-lhes incapaz de viver sem isso. Alguns encontram isso logo cedo, outros gastam tudo o que possuem tentando encontrar.
      Diferentes decisões separam os corações que, por um tempo, acreditaram que estariam juntos para sempre. Seja na amizade ou no amor, isso sempre acontece. Quem nunca se separou de alguém que jamais imaginou viver sem? Quem nunca criou planos com alguém e depois se encontrou só? Mas está tudo bem, siga adiante.
      Tudo bem não estar tudo bem, tudo bem você errar, tudo bem você não ser o melhor sempre e não conseguir dar conta de tudo, tudo bem você tirar um tempo para fazer nada, tudo bem estabelecer metas e não cumprir, tudo bem você recuar em uma opinião antiga, tudo bem ter vários sonhos e não ver nenhum se realizar a curto prazo. Você não é a mesma pessoa de tempos atrás e vai continuar mudando, mas, em cada decisão que tomar, lembre-se de que elas fazem quem você se torna.
       Durante cada tempo de nossa vida, precisamos saber apreciar cada bom momento e aprender com cada erro para melhorar. É importante compreender o próximo, mas é essencial e, até mesmo, urgente conhecer quem somos hoje, porque isso nos levará a desfrutar de como incríveis somos e de como nos fortalecemos apesar de tudo o que passamos.

                                                                  (Wilson Monteiro, ADM, diurno)

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Maternidade sem escalas

Que a vida é uma viagem, muitos já disseram... mas a Gabriella traz um novo olhar sobre esse tema! Vale muito a pena a leitura do seu post!
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       A correria sempre foi minha amiga inseparável, não era à toa que eu tinha dois empregos e, nos finais de semana, ainda filmava casamentos. Na informática, na clínica estética, ou nas festas, me identificava com cada tarefa exercida.
       O fácil relacionamento com as pessoas e a grande vontade de rodar pelo mundo explodiram dentro de mim e entrei no curso de comissária de bordo. Mas, entre uma aula de Conhecimentos Gerais de Aeronaves e outra de Sobrevivência na Selva, me deparo com um "positivo". CARACA! A metamorfose ambulante agora tem um “mirtilo” para cuidar. O pai? Era aquele cara do open bar do Jorge e Mateus. Nem um livro do tamanho da Bíblia consegue descrever o que passava na minha cabeça naquele momento. 
       Não sei quem crescia cada vez mais, o medo ou minha barriga. Os dois meses morando com aquele homem começavam a fazer sentido. A paixão virou amor e toda aquela ladainha que nossos pais falam estava fazendo sentido. Lascou, eu estava amando! Não imaginava meu futuro profissional viajando, longe do meu filho e noivo. Portanto, tranquei o curso de comissária. 
        A aeronave teve que fazer um pouso de emergência com 37 semanas. O pouso foi um sucesso, piloto e copiloto estavam perfeitamente saudáveis. Conforme o tempo, a mamãe pilota começou a sentir falta dos estudos e, pela grande facilidade de comunicação e simpatia pela contabilidade, decidiu cursar Administração. As tarefas são feitas por partes, revezando entre fraldas, mamadeiras e muito BabyTV. De todos empregos e cursos antes exercidos, a maternidade é o mais exaustivo. Não tem reconhecimento do chefe, direito de um salário no final do mês, nem pagamento de hora extra. Sinto falta até de assinar o holerite. Principalmente quando nele vinha escrito “DÉCIMO TERCEIRO”. Décimo terceiro que, hoje, gastaria com NAN, muito café e, claaaaaro, muita xerox.
         Conforme escrito por Rafaela Carvalho, “foco no que dá, varro o resto para debaixo do tapete.” Debaixo do meu tapete estão diversas tarefas, mas tiro as coisas conforme suas prioridades. Agradeço muito a ajuda do meu marido e da minha mãe. Sem o auxílio deles, nada disso seria possível. 


         PS.: Adivinhem o tema de um ano da festa do Lucca, meu filho? Segue a foto.



                                  (Gabriella Santiago Merini, ADM, diurno)